Provocação caterinense ainda está engasgada

O zagueiro Igor João, assim como outros jogadores do sub-20 do Remo, está engasgado com o Criciúma (SC). O jogador não esconde de ninguém que quer responder “na bola” às provocações feitas por alguns jogadores do Tigre catarinense no jogo de ida, semana passada, no estádio Heriberto Hülse, quando o time da casa saiu com a vitória por 3 a 2.

O defensor não quis revelar quais foram as palavras proferidas a ele e outros companheiros, mas confirmou que os adversários procuraram ofender os paraenses chamando-os de “índios”, “papa-açaí” e questinados se em Belém teria energia elétrica no horário da partida.

“Eles fizeram coisas dentro de campo que nem vale a pena dizer, mas que ficaram engasgadas. Tentaram desestabilizar emocionalmente o nosso time, mas não conseguiram. Fizemos uma grande partida e por muito pouco não voltamos de lá com um empate ou uma vitória. O que só não conseguimos por causa da péssima arbitragem, que atrapalhou muito o nosso time. Agora, jogando no Mangueirão, com a nossa torcida, nós vamos dar a resposta para eles dentro de campo, sem violência ou ofensas morais”, afirmou o defensor.

Perguntado sobre quem teria feito as provocações, Igor João disse que não saber o nome, mas que lembra bem dos rostos dos jogadores em questão. Mesmo assim, o zagueiro não quis levar a polêmica para fora do campo e reforçou que vai devolver a provocação em campo. “Essas coisas ficam em campo, não vale a pena falar na imprensa. A gente deixa guardado para responder no campo, com a bola no pé”, argumentou.

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