Data: 18/12/2011
Local: Clube da APETI
(Av. Independência entre Mário Covas e Rodovia do 40 hs)
Início: 10:00 h
Ingresso: R$35,00 + 1 Kg de Alimento
*Os 300 primeiros ganham um Boné da TOR
História
Uma cidade pacata de pouco mais de 100 mil habitantes. Era Belém do início do século XX, e o Estado do Pará tendo uma população com menos de 500 mil pessoas. O intendente (espécie de prefeito da época) Antonio Lemos começava a modernizar a cidade. Ele foi buscar inspiração em Paris, onde o urbanista Haussmann implementara um plano que se caracterizava pela criação de uma vasta rede de grandes artérias, cortando a cidade por bairros centrais e zonas periféricas. Paralelo a isso, desenvolve uma política de serviços públicos com a implantação de sistema viário e saneamento,construção de mercados, feiras livres, estações ferroviárias, hospitais e áreas verdes. É nesse clima de transformação urbana que nasceu o Grupo do Remo nos primórdios de 1905
No início do século XX, o remo era o principal esporte praticado no Brasil, tanto que grandes clubes existentes hoje em dia no futebol nacional são oriundos de grupos formados em prol da regata. No Pará as competições eram realizadas às margens da baía do Guajará, sempre atraindo grandes públicos para as principais competições. Entre as melhores equipes de regata estava o Sport Club do Pará, sempre vencendo etapas e lançando atletas para o cenário esportivo.
Apresentando algumas discordâncias da organização do Sport Club do Pará, alguns atletas decidiram se separar e enfrentar a fundação de um novo clube; nascia ali o Grupo do Remo. O basta foi dado momentos antes de uma regata, quando os atletas formavam as guarnições onde estava presente Victor Engelhard, Raul Engelhard, Eduardo Cruz e José Henrique Danin. A eles se juntaram Vasco Abreu, Eugênio Soares e Narciso Borges. O dia 5 de fevereiro de 1905, marcou a fundação do Grupo do Remo.
O nome foi sugestão de Raul Engelhard que estudava na Europa, no entanto foi contrariado, já que na época, remo lembrava logo a catraia, pequena embarcação a remo ou à vela tripulada por um só homem. Raul explicou a sugestão aos demais companheiros se lembrando de um clube da Inglaterra denominado de Rowing Club, e assim ficou Grupo do Remo.
O Grupo do Remo inaugura no dia 16 de abril de 1905 a quilha de sua primeira embarcação, que viria a ser uma baleeira. A quilha é parte inferior do casco do barco sobre a qual repousa a estrutura. A embarcação media 9 m de comprimento, por 1,10 m de largura, tendo 1,10 m de boca por 50 cm de pontal. Tudo isso foi construído no estaleiro J. M. Nunes no Beco do Carmo, em Belém.
No dia 9 de junho de 1905, foi publicado no Diário Oficial do Estado ano XV, n°4049, o estatuto do Grupo do Remo. A publicação mencionava o nome dos 21 fundadores: José Henrique Danin, Raul Engelhard, Roberto Figueiredo, Antônio La Roque Andrade, Vitor Engelhard, Raimundo Oliveira da Paz, Antônio Borges, Arnaldo R. de Andrade, Manoel C. Pereira de Souza, Ernestino Almeida, Alfredo Vale, José D. Gomes de Castro, José Maria Pinheiro, Luiz Rebelo de Andrade, Manoel José Tavares, Basílio Paes, Palmério T. Pinto, Eurico Pacheco Borges, Narciso F. Borges (1º presidente do clube), Heliodoro de Brito e Eugênio Soares[3].
Enquanto isso os integrantes do Clube traziam da Europa o que de mais moderno existia até então para a prática do esporte. No início do mês de outubro ainda de 1905, o clube inaugurava a sede localizada na rua Siqueira Mendes tendo fundo para a Baía do Guajará. Nesta ocasião foi inaugurada a primeira embarcação do Remo denominada de "Tibiriçá".
Estruturado e com ânsia para disputar uma competição, os atletas ficaram eufóricos quando souberam que seria disputada uma regata no dia 16 de novembro de 1905, no entanto os organizadores eram membros do Sport Club do Pará, estabeleceram regras que impossibilitaram o Remo de participar. Para os já torcedores e admiradores foi divulgada nota através da imprensa explicando o golpe que o clube sofreu. No entanto momentos antes do início das provas o Remo lançou na Baía uma lancha rebocando 4 embarcações com uma faixa trazendo a seguinte frase: excluídos do campeonato.
Em 1907 a garagem náutica do clube passou a ser na atual Boulevard Castilho França, nº 79. Neste momento já eram 9 embarcações, entre elas um out-riggers a 4 remos out-riggers a 2 remos importados da Alemanha.
Foi quando, em 15 de agosto de 1911, Oscar Saltão, Antonico Silva, Geraldo da Mota (Rubilar), Jaime Lima, Cândido Jucá, Harley Collet, Nertan Collet, Severino Poggy, Mário Araújo, Palmério Pinto e Elzeman Magalhães se movimentaram para uma reestruturação, promovendo o ressurgimento do Clube do Remo, que viria se tornar brevemente em monumento esportivo do Estado e um patrimônio do esporte brasileiro. O grupo foi denominado de o Cordão dos Onze Rowers Remistas[3].
Com a ajuda da Liga Marítima, os atletas transportaram as embarcações, até então escondidas em um galpão de propriedade de Francisco Xavier Pinto, para a sede do clube, onde posteriormente se organizou uma grande festa. No dia 16 de novembro deste mesmo ano, o Clube do Remo conquistaria seu primeiro título estadual na regata.
Em uma sessão ordinária, no dia 29 de dezembro de 1911, o Sr. Oscar Saltão propôs a mudança do nome Grupo do Remo para Club do Remo, entretanto precisava da aprovação do conselho. Em março de 1914, ocorreu a mudança do estatuto social para cinco categorias: Sócios adventícios, efetivos, remidos, beneméritos e honorários. No dia 7 de agosto de 1914, a Assembleia Geral analisa os argumentos e após aprovação é anunciado pelo presidente Sr. Nilo Penna a mudança do nome para Club do Remo. Com o passar do tempo e as mudanças ortográficas ocorridas, a agremiação aos poucos foi sendo mencionada com o nome de Clube do Remo, como é conhecido até hoje. No dia 19 de abril de 1927 ocorreu a fusão com o Sport Club do Pará.
A conquista mais importante da regata azulina veio no ano de 1934. Com o título do troféu Lauro Sodré (campeonato paraense) conquistado pela terceira vez consecutiva, o Remo conseguiu a posse definitiva do valioso troféu que hoje ocupa lugar de destaque na galeria da sede social.
O primeiro gol da história quase centenária do futebol remista foi marcado por Rubilar, no segundo jogo, em goleada de 4 a 1 sobre o mesmo Guarany. A partida foi realizada no dia 13 de maio de 1913, em comemoração à abolição da escravatura no Brasil. A vitória azulina destacou vários comentários pela imprensa como este: "É-me grato registrar que o campo se achava marcado de acordo com as regras do jogo britânico, e mais ainda que os jogadores mostraram-se obedecer fielmente as decisões do referee, não havendo, durante o jogo, um foul sequer".
Com a organização do futebol no Estado do Pará, o Clube do Remo promoveu a estréia de sua equipe na competição promovida pela Liga Paraense de Foot-Ball, jogando e vencendo o quadro do União Esportiva, por 4 x 1, na data de 14 de julho de 1913. Primeira equipe oficial: Benardino; Galdino e Lulu; Carlito, Aimeé e Chermont; Rubilar, Antonico, Nahon, Infante e Dudu. O Remo sagrou-se campeão paraense de futebol na temporada de 1913. Esse era o primeiro de sete títulos seguidos, um feito inédito, até hoje, na história do futebol paraense.
O primeiro RexPa realizado foi no dia 10 de junho de 1914 no estádio da firma Ferreira & Comandita e deu Leão 2x1. Os gols do Remo foram marcados por Rubilar e Bayma (Paysandu, contra). Mateus marcou o gol dos bicolores.
Nesse período, o clube azulino conquistou 14 títulos estaduais (1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1924, 1925, 1926, 1930, 1933, 1936, 1940), com destaque para o heptacampeonato arrebatado entre os anos de 1913 a 1919, que é até hoje uma façanha inédita na história do Campeonato Paraense, ressaltando principalmente os nomes de Lulu, único que fez parte dos elencos das sete conquistas, e Rubilar, pentacampeão e um dos maiores desportistas dos primórdios do futebol remista.
A primeira conquista na era profissional foi o Campeonato Paraense de Futebol de 1949, que acabou com o incômodo jejum de oito anos sem títulos estaduais, e logo em seguida o bicampeonato de 1950.
O Remo já havia se consolidado no cenário estadual. Com o título de 1960, o Remo garantiu a sua vaga na Taça Brasil de 1961, competição que voltaria a disputar em 1965. Na campanha de 1961, os azulinos eliminaram a equipe do Moto Club de São Luís mas pararam na forte equipe do Fortaleza Esporte Clube. Quatro anos mais tarde, o Leão novamente estava disputando o torneio nacional, dessa vez eliminando o Nacional do Amazonas e o Sampaio Corrêa mas não conseguiu passar pelo Náutico.
Em 1972, a CBD convidou o Remo para participar do Campeonato Nacional de Clubes. O convite só foi possível porque o Leão, desde aquela época, tinha a maior torcida do Pará e um estádio com capacidade para mais de 20 mil pessoas (o Baenão, que havia passado por reformas de ampliação das arquibancadas)[5]. Era a primeira vez que um clube paraense fazia parte da elite do futebol brasileiro, permanecendo até 1980, quando voltou para a Segunda Divisão.
Essa década ficou conhecida por ser dividida em duas “eras”. A primeira, “Era Alcino” (1971 a 1975), é uma homenagem ao maior ídolo e segundo maior artilheiro da história do Remo, com 158 gols. Nesse período, o Remo foi campeão das regiões Norte e Nordeste (1971) e a façanha de conquistar três títulos estaduais seguidos sem perder nenhuma partida (invicto) nos anos de 1973, 1974 e 1975, com Alcino sagrando-se artilheiro em todas as edições. Em seguida, os times-bases desse feito histórico do Clube do Remo:
A segunda era, denominada de “Era Bira”, faz referência ao outro grande azulino desse período. Após a saída de Alcino para o Grêmio-RS, em 1975, o Remo trouxe o, até então desconhecido, atacante Bira. Enquanto defendeu as cores do Mais Querido, o jogador foi peça importante nas conquistas de mais três títulos estaduais (1977, 1978 e 1979), sagrando-se artilheiro em duas edições. Bira é até hoje o mais artilheiro em uma edição de Campeonato Paraense, façanha conquista em 1979 quando marcou 32 gols. Até ser vendido para o Inter-RS, o atleta já havia marcado 115 gols com a camisa azulina.
O pentacampeonato conquistado em 1997, como arremate de um feito que foi pavimentado com os títulos de 1993 (invicto), 1994, 1995 (invicto) e 1996, inclui-se dentre as conquistas históricas do Clube do Remo, inclusive porque inédito na era profissional do futebol paraense. No ciclo amadorista do campeonato estadual, o Leão Azul já conquistara um pentacampeonato, com os títulos consecutivos de 1913, 1914, 1915, 1916 e 1917, parte da jornada do hepta campeonato conquistado com os títulos de 1918 e 1919. Ainda na era do amadorismo, o arqui-rival Paysandu obtivera um penta campeonato, com as conquistas consecutivas de 1942 a 1947, intercalada pelo ano de 1946, quando o campeonato estadual não foi realizado.
Na era profissional do futebol paraense, o pentacampeonato construído como os títulos obtidos entre 1993 e 1997 é inédito e se inscreve como um dos feitos históricos do Leão Azul. Com um detalhe: os títulos de 1993 e 1995 foram conquistados de forma invicta
1993 foi inesquecível para a torcida do Remo. O motivo foi a sétima colocação na classificação geral do Campeonato Brasileiro da Série A. O clube formou um forte time e conseguiu chegar ao octogonal entre 32 equipes. Durante a campanha foram disputados 22 jogos, sendo nove vitórias, três empates e dez derrotas. O time azulino tinha como formação básica: Luís Carlos; Marcelo Silva, Belterra, Mário César e Guilherme; Agnaldo, Biro-Biro, Edson Boaro (Giovanni) e Dema (Tarcísio); Mauricinho (Alex Dias) e Ageu.
O título estadual de 1999 teve um brilho todo especial para a torcida azulina. O motivo é que com a conquista, o Clube do Remo passava a somar o maior número de títulos estaduais. Além do que, na partida decisiva, o Remo derrotou o Paysandu por 1 a 0, com um gol de Aílton aos dois minutos do segundo tempo.
Em 2003, mas uma boa campanha azulina na Série B, quando o Leão ficou em 5º lugar na competição que contava ainda com o Palmeiras-SP e o Botafogo-RJ. Nesse ano, o Remo foi campeão paraense em cima da Tuna, e em 2004 veio o bicampeonato, inédito na história do profissionalismo do futebol no Estado, por ter sido conquistado com 100% de aproveitamento, rendendo ao clube o apelido de Campeão 100%. O último jogo foi o clássico contra o Paysandu, realizado no dia 4 de abril, em um Mangueirão lotado aproximadamente 50 mil pessoas, que presenciaram a vitória azulina por 2x0, gols de Gian e Rodrigo.
Mas como a história dos clubes não é feita somente de alegrias o Remo sofreu em 2007 o segundo rebaixamento para a Série C em pouco mais de 3 anos, atolado em dívidas, jogadores e funcionários do clube insatisfeitos com os atrasos de salários constantes e a possibilidade de vender sua sede para sanar suas dívidas, foram algumas das razões que culminaram com o rebaixamento do time que foi sacramentado com uma derrota de 2 a 1 o Ituano no estádio Municipal Doutor Novelli Júnior. Agora o Clube do Remo foi desclassificado da Série C do Brasileiro de 2008, sendo derrotado pelo Rio Branco Football Club do Acre. Em 2009 o Clube não conseguiu a vaga para a Série D. Já em 2010 o Leão ficou com a 3º posição no certame estadual, conquistando a vaga para a Série D. Caiu no Grupo A1, junto com Cametá Sport Club-PA, América Futebol Clube-AM e Cristal Atlético Clube-AP. Após se classificar em primeiro do grupo, o Remo foi eliminado pela equipe do Vila Aurora.
A melhor de todas as campanhas remistas, entretanto, aconteceu em 1991, quando chegou à semifinal da competição sendo eliminado pelo Criciúma Esporte Clube, que naquele ano foi o campeão do certame. O time catarinense era dirigido por Luiz Felipe Scolari, àquela época ainda era anônimo no futebol brasileiro. Ele praticamente iniciava a carreira de treinador. O Remo era comandado por Paulinho de Almeida, que em outras temporadas, já passara pelo Baenão, ganhando inclusive dois campeonatos estaduais para o Mais Querido. Nesse ano o Leão conseguiu o feito de eliminar o Club de Regatas Vasco da Gama no estádio São Januário empatando em 1 a 1, tendo também igualado o placar em Belém em 0 a 0 no primeiro jogo.
Campanha da Copa do Brasil de 1991:
Em 2001 outra façanha do Leão Azul na competição anual: repetindo o placar de Belém – 2 a 1 – o Remo desclassificou o Botafogo, jogando no Maracanã, na noite de 11 de abril. O atacante Vélber marcou o primeiro gol aos 6 minutos do primeiro tempo e Cametá ampliou o marcador aos 22 minutos da mesma etapa em certeira cabeçada endereçada à meta alvinegra. O Botafogo só diminui o escore aos 27 minutos do segundo tempo na cobrança de penalidade máxima.
Outro grande feito remista na competição da CBF foi em 2003, quando o Leão Azul eliminou o Internacional, embora perdendo o jogo por 2 a 1 no Estádio Beira-Rio. No Baenão, na Primeira partida, o Remo venceu por 1 a 0. Mas pelo saldo de gols (3 a 2 nos dois confrontos) o time gaúcho, considerado uma equipe copeira, tanto dentro como fora do país, foi desclassificado.
A pior performance foi a de 2004, quando o time azulino foi eliminado logo no segundo jogo, em Belém, pelo Palmas (TO).
O escudo atual apresenta um formato curvilíneo na cor azul-marinho, tendo ao centro as iniciais C e R entrelaçadas em monograma branco, trazendo 6 estrelas, sendo 5 douradas que representam cinco tricampeonatos estaduais (24, 25, 26; 52, 53, 54; 73, 74, 75; 77, 78, 79 e 89, 90, 91) e uma prata em homenagem ao título nacional da Série C de 2005[6].
Nas demais modalidades os uniformes passam por uma avaliação e aprovação do Conselho Deliberativo. Atualmente a Penalty é a fornecedora oficial dos materiais esportivos utilizados pelos atletas do Leão[7].
Os leitores do jornal preenchiam cupons e colocavam nas urnas. Depois de meses de promoção, as urnas foram abertas dia 4 de dezembro de 1947. A contagem dos votos foi apurada e o concurso assim se classificou:
No dia 16 de maio de 1921, aos 23 anos, quando disputava uma prova de mergulho, Periçá demorou a voltar para a superfície. Imediatamente seus irmãos e outros atletas mergulharam em sua busca e o encontrou preso no fundo da baía do Guajará. Naquele momento foi retirado com vida e hospitalizado no Dom Luiz I para tratamento, mas faleceu 7 dias depois. Ele foi jogador de futebol, remador, nadador, participando de prova de resistência de capacidade pulmonar. Foi um remista até debaixo d’água.
Periçá, um apelido para sempre unido ao Clube do Remo, "o filho da glória e do triunfo", virou mito.[15][16]
( * ) Em algumas publicações o Torneio Internacional de Caracas de 1950 aparece como a 1ª edição da Pequena Taça do Mundo, o que é logo questionado por conta da ausência de equipes européias na disputa. No entanto, a edição de 1968, vencida pelo Botafogo também não contou com a participação de nenhum clube europeu, e é aceita como título da Pequena Taça do Mundo, mesmo tendo apenas 2 participantes (Botafogo e Seleção Argentina de Novos).
O próprio Clube do Remo não tem informações suficientes sobre o peso do título que detém, por isso não se intitula campeão da Pequena Taça do Mundo de 1950, e sim campeão do Torneio Internacional de Caracas de 1950.
( ** ) O título do Campeonato Nacional Norte-Nordeste de 1971 deu ao Remo o direito de disputar a final do Campeonato Brasileiro Série B de 1971, contra o campeão do Regional Centro-Sul (Villa Nova).
( *** ) A Taça Norte de 1971 corresponde ao Grupo Norte do Campeonato Nacional Norte-Nordeste de 1971, e deu ao Remo a vaga nortista na final interregional, contra o campeão da Taça Nordeste de 1971 (Itabaiana-SE).
( ) Títulos estaduais conquistados de maneira invicta
(*) Troféus contabilizados de 1993 a 1998, quando o Troféu Rômulo Maiorana premiava apenas grandes nomes do futebol paraense, entre técnicos, jogadores, árbitros e desportitas, além de categorias como "melhor equipe", "equipe mais ofensiva", "equipe mais disciplinada", "equipe mais querida" e "gol mais bonito" (edição de 1998).
Remo 1 x 1 Sporting Toulon. 25 de maio de 1994. Torneio Internacional de Toulon (França) - Penaltis: Toulon 6 x 5 Remo.
Remo 1 x 1 Benfica. 08 de outubro de 1968. Amistoso.
Remo 4 x 1 Boavista. 12 de junho de 1994. Amistoso.
Remo 2 x 2 OFK Belgrado. 13 de fevereiro de 1955. - O amistoso contra o time de Belgrado foi em comemoração ao Cinquentenário do Clube do Remo.
Remo 2 x 1 Romênia. Amistoso, Dezembro de 1968 (Belém).
Remo 1 x 1 Seleção de Bucareste. 24 de março de 1994. Torneio Intermnacional de Toulon (França). - Penaltis: Remo 4 x 3 Bucareste.
Nota: O Clube do Remo nunca foi derrotado por uma equipe da Europa. Em 7 confrontos, foram 3 vitórias do Remo e 4 empates.
Remo 2 x 0 Millonarios. 20 de outubro de 1987. Amistoso.
Remo 1 x 2 Cerro Porteño. 1957. Amistoso.
Remo 0 x 1 Peñarol . 16 de julho de 1996 - Copa da Paz das Nações Unidas (ONU) - Estádio Evandro Almeida (Belém-PA).
Remo 4 x 0 Seleção Uruguaia . 1978 - Amistoso de inauguração do Estádio Mangueirão.
Remo 0 x 1 Seleção Brasileira. Amistoso. 09 de agosto de 1972.
Remo 1 x 0 Seleção Brasileira. Amistoso. 09 de março de 1973.
Remo 0 x 0 Seleção Brasileira. Amistoso. 11 de março de 1973.
Remo 0 x 0 Seleção Brasileira Juniores. Amistoso. 28 de abril de 1991.
Remo 0 x 1 Tuna Luso. 09 de Agosto de 1977 - Torneio Internacional de Belém.
Remo 1 x 2 Paysandu. 11 de Agosto de 1977 - Torneio Internacional de Belém.
Remo 1 x 1 Paysandu. 1977 - Torneio Internacional do Suriname.
Remo 3 x 2 Paysandu. 1984 - Torneio Internacional de Paramaribo-SUR.
Remo 0 x 0 Paysandu. 10 de janeiro de 2011 - Torneio Internacional de Paramaribo-SUR.
Remo 5 x 2 La Salle. 14 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venezuela).
Remo 4 x 0 Unión. 15 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venezuela).
Remo 2 x 1 Deportivo Itália. 17 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venezuela).
Remo 5 x 0 Escola Militar. 19 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venzuela).
Remo 1 x 2 Loyola. 21 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venzuela).
Remo 3 x 0 Combinado de Jogadores Espanhóis - Caracas. 23 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venezuela).
Remo 2 x 2 San Cristóbal. 16 de junho de 1981. Excursão a Caracas (Venezuela)
Remo 1 x 1 Estudiantes. 18 de junho de 1981. Excursão a Caracas (Venezuela).
Remo 0 x 0 ULA Mérida. junho de 1981. Excursão a Caracas (Venezuela).
Remo _ x _ Guiana Francesa. Excursão do Clube do Remo à Guiana Francesa - 1959.
Remo _ x _ Guiana Francesa. Excursão do Clube do Remo à Guiana Francesa - 1959.
Remo _ x _ Saint Georges. Excursão do Clube do Remo à Guiana Francesa - 1959.
Remo _ x _ Racing Clube Cayenne. Excursão do Clube do Remo à Guiana Francesa - 1959.
Remo 2 X 1 Marimburg. Dezembro de 1940. Excursão a Pamaribo (Torneio Suriname x Brasil).
Remo 5 X 1 São Lourenço de Marroni. Dezembro de 1940. Excursão a Pamaribo (Torneio Suriname x Brasil).
Remo 2 x 0 Vowaats. 08 de outubro de 1961. Excursão a Pamaribo (Suriname).
Remo 3 x 3 Robinhood. 1961.
Remo _ x _ Robinhood. 30 de janeiro de 1977.
Remo 1 x 1 Robinhood. 28 de junho de 1981.
Remo 1 x 0 Robinhood. 24 de março de 1999. Torneio Internacional de Suriname.
Remo 2 x 0 Transvaal. 26 de Junho de 1981. Excursão a Pamaribo (Suriname).
Remo _ x _ Transvaal. 01 de fevereiro de 1977.
Remo _ x _ Transvaal. julho de 1991.
Remo 2 x 0 SNL. 26 de março de 1999. Torneio Internacional de Suriname (Final).
Remo 2 x 0 Producers. 04 de Maio de 1984.
Remo 0 x 0 Seleção do Suriname . Excursão a Pamaribo (Torneio Suriname x Brasil). 1940.
Remo 5 x 1 Seleção do Suriname. Excursão a Pamaribo (Torneio Suriname x Brasil). 1940.
Remo 4 x 3 Seleção do Suriname. Excursão a Pamaribo (Torneio Suriname x Brasil). 1940.
Remo _ x _ Seleção do Suriname. 1961.
Remo 4 x 3 Seleção do Suriname. 06 de Agosto de 1977 - Torneio Internacional de Belém.
Remo 1 x 1 Seleção do Suriname. Torneio Internacional de Pamaribo (Suriname). 28 de março de 1999.
(*) Além do Clube do Remo, o torneio teve as participações do Pinheiros-SP, Jary de Monte Dourado, Tuna Luso Brasileira e Paysandu Sport Club
Legenda:
: Jogadores que voltam de empréstimo
: Jogadores que saíram após o fim do contrato
Tudo isso possibilita praticar as atividades esportivas tanto amadoras quanto profissionais em seu próprio espaço, como por exemplo, a natação no parque aquático, o vôlei, o basquete e o futsal no Ginásio Serra Freire e assim por diante. A estes se juntam ainda o Estádio de Futebol Evandro Almeida, popularmente conhecido como Baenão, a Sede Náutica que da fundo para a Baía do Guajará, local de treinamentos dos atletas de Remo e é claro a sede social onde funciona as atividades administrativas do Clube.
Tem ainda o que muitos considerariam como o maior e mais bonito patrimônio do Clube, a torcida, também conhecida como Fenômeno Azul. As dimensões são inimagináveis, não se sabe ao certo a quantidade mais entre tantas pesquisas já realizadas sempre foi apontada como a maior do estado, estando ainda entre as maiores do Brasil. Fato que comprova isso foi à média alcançada durante a disputa do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série C onde a torcida atingiu a maior média de público entre todos os outros módulos do campeonato.
Em 7 de março de 1923, o Clube do Remo finalmente adquiriu o prédio e o terreno onde estavam funcionando a sede e a garagem náutica. Após algumas reformas a nova sede azulina foi inaugurada no dia 12 de abril de 1925[3]. Durante muito tempo, essa também serviu como sede social do clube, assim como serviu de garagem de barcos de regata, ainda hoje existente no térreo do prédio. Trata-se de um imóvel com 9,70 metros de frente por 68,70 metros de comprimento, tendo três níveis de piso, sendo o primeiro com uma área igual a 580 m², o segundo com 496 m² e o terceiro com 60 m². Ao fundo da sede passa a Baía do Guajará, local de treinamento dos atletas do clube.
A sede comporta em sua estrutura uma mini-academia, com aparelhos básicos de musculação para os atletas e garagem para os barcos do Clube. Um processo de modernização vem acontecendo por lá, já que a diretoria pretende realizar um intercâmbio com equipes nacionais.
Atualmente o clube conta com todos os barcos considerados olímpicos: Skiff - 1X, Double Scull - 2X, Dois sem timoneiro - 2-, Dois com timoneiro - 2+, Quadriscull - 4X, Quatro sem timoneiro - 4-, Quatro com timoneiro - 4+, Oito - 8+, Yolle 4 e Yolle 8. Em média são gastos R$3.500 na manutenção dos barcos. Este recurso chega através de patrocínio e ajuda de alguns abnegados[23].
Apresenta uma quadra poliesportiva e capacidade para duas mil pessoas. Foi inaugurado em 31 de julho de 1963[3], sendo na época um marco para a engenharia paraense. A arquibancada do ginásio até hoje preserva as características inaugurais, sendo ela toda em madeira da região.
O ginásio comporta ainda vestiários, salas administrativas e um prédio comercial com dois pavimentos. A obra leva a assinatura do engenheiro Evandro Bonna. Em 2010, passa por reformas devido a precariedades na estrutura do ginásio.
A sede apresenta dois andares: no térreo funcionam as atividades administrativas do clube, empresas terceirizadas e o Senadinho Everaldo Martins, fundado em março de 1983, local destinado aos encontros de abnegados, conselheiros, diretores e companheiros. No pavimento superior, o Salão Social, utilizado para solenidades e festas[3]. Na entrada da sede ficam expostos os inúmeros troféus já conquistados pelo Remo nas mais variadas modalidades esportivas. O local oferece ainda restaurante, salão de jogos, bar, lanchonete e o salão Antônio Tavernard, onde ficam os grandes armários que guardam um dos maiores tesouros do Remo: seus troféus.
Como anexo se apresenta o Ginásio Serra Freire, onde são realizadas as atividades de futsal, vôlei e basquete pelos atletas do clube e o parque aquático onde acontece os treinamentos dos atletas da natação e do nado sincronizado. O acesso para a sede social, assim como para o parque aquático acontece sempre pela Av. Nazaré, para o ginásio em dias de competições a entrada acontece pela Av. Braz de Aguiar.
Só em 1917, mais precisamente no dia 15 de agosto o Remo inaugurou seu estádio de futebol. Medindo 110m de comprimento por 70m de largura e tendo ao seu redor uma arquibancada com capacidade para 2.500 pessoas. Existia ainda um pavilhão superior de 12m de comprimento por 6m de largura para associados e familiares. Com o desenvolvimento do esporte as acomodações já não suportavam grandes públicos em dia de jogo. Até que em 26 de maio de 1935 o Remo reestruturou o seu estádio com arquibancadas bem maiores oferecendo uma boa acomodação para os torcedores. Em 1940 o estádio recebeu 8 torres, cada uma com 4 refletores. A partir daí o Remo poderia mandar seus jogos à noite. O nome oficial do estádio é Evandro Almeida, em homenagem ao grande atleta que depois virou dirigente do clube e faleceu no dia 21 de maio de 1964.
O que se vê hoje é resultado de 3 anos de obras que foram concluídas em 1962. Foi ai que o estádio Evandro Almeida ganhou a forma que hoje se apresenta, sendo o primeiro no estado a ter vestiário com túneis para duas equipes e mais o dos árbitros. A inauguração do novo Baenão aconteceu diante da equipe do Ceará Sporting, 1x1 foi o resultado final.
Fenômeno Azul - Uma mostra dessa paixão aconteceu em 2005, quando o Clube do Remo disputava a Série C nacional obteve a excelente média de 30 869 torcedores por jogo, superando equipes como Corinthians, Fortaleza e Flamengo, havendo jogos em que mais de 40 mil pessoas estavam presentes no Mangueirão. O apelido de Fenômeno Azul foi dado pelo repórter da Rádio Clube do Pará, Paulo Caxiado que faz a cobertura do dia-a-dia do Remo.[26]
No jogo contra a equipe do Nacional no dia 16 de outubro de 2005, mais de 45.000 pessoas compareceram para assistir ao jogo. Tamanha grandiosidade supreendeu até o técnico do time adversário, o ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol Luís Carlos Winck que fez uma declaração emocionada sobre o Fenômeno Azul:
Supremacia - A polarização divide os belenenses, contrapondo 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, segundo revela pesquisa do Instituto Acertar. Nem as recentes conquistas do seu adversário histórico e o rebaixamento do clube para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro foram capazes de minar a condição do Remo como um dos clubes de maior torcida de Belém. Uma pesquisa do Instituto Acertar, de Belém, divulgada por "O Liberal", jornal de maior circulação do Norte , aponta que os torcedores da capital paraense estão divididos na esteira da polarização entre o Remo e o Paysandu, que contrapõe 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, o que estatisticamente significa um empate técnico, considerando a margem de erro. A pesquisa ouviu 420 pessoas, em uma mostra representativa da população de Belém, estratificada por cotas de sexo e idade.[28]
Remo tem a maior torcida do Norte entre os jovens - Na pesquisa feita pelo IBOPE encomendada pelo diário "Lance" feita em 2010, mostra, além dos números totais, a preferência entre os torcedores mais velhos (com mais de 50 anos) e os mais jovens (entre 10 e 15 anos). Entre os times do Pará, o Remo é o único que aparece na pesquisa, na classificação por faixa etária: entre os torcedores mais jovens, o time azulino é o 18º colocado, com 1,1% dos pesquisados. Estes dados comprovam o crescimento da torcida, devido à faixa etária abordada - dos 10 aos 15 anos. O resultado coloca o Remo como dono de uma torcida que atualmente cresce mais do que, por exemplo, Fluminense (Rio de Janeiro), com 1,0%; Coritiba (Paraná), com 1,0%; e Botafogo (Rio de Janeiro), com 0,4%.[29]
Ver estatísticas abaixo:
(Último jogo considerado: Remo 5 x 2 Tuna Luso, 09 de maio de 2011, Campeonato Paraense de Futebol)
O Clube do Remo coleciona um vasto elenco de ídolos, aos quais a torcida azulina reverencia ou porque foi testemunha das qualidades que justificam o reconhecimento, ou porque a memória histórica justifica a homenagem.
História do Clube
Uma cidade pacata de pouco mais de 100 mil habitantes. Era Belém do início do século XX, e o Estado do Pará tendo uma população com menos de 500 mil pessoas. O intendente (espécie de prefeito da época) Antonio Lemos começava a modernizar a cidade. Ele foi buscar inspiração em Paris, onde o urbanista Haussmann implementara um plano que se caracterizava pela criação de uma vasta rede de grandes artérias, cortando a cidade por bairros centrais e zonas periféricas. Paralelo a isso, desenvolve uma política de serviços públicos com a implantação de sistema viário e saneamento,construção de mercados, feiras livres, estações ferroviárias, hospitais e áreas verdes. É nesse clima de transformação urbana que nasceu o Grupo do Remo nos primórdios de 1905
No início do século XX, o remo era o principal esporte praticado no Brasil, tanto que grandes clubes existentes hoje em dia no futebol nacional são oriundos de grupos formados em prol da regata. No Pará as competições eram realizadas às margens da baía do Guajará, sempre atraindo grandes públicos para as principais competições. Entre as melhores equipes de regata estava o Sport Club do Pará, sempre vencendo etapas e lançando atletas para o cenário esportivo.
Apresentando algumas discordâncias da organização do Sport Club do Pará, alguns atletas decidiram se separar e enfrentar a fundação de um novo clube; nascia ali o Grupo do Remo. O basta foi dado momentos antes de uma regata, quando os atletas formavam as guarnições onde estava presente Victor Engelhard, Raul Engelhard, Eduardo Cruz e José Henrique Danin. A eles se juntaram Vasco Abreu, Eugênio Soares e Narciso Borges. O dia 5 de fevereiro de 1905, marcou a fundação do Grupo do Remo.
O nome foi sugestão de Raul Engelhard que estudava na Europa, no entanto foi contrariado, já que na época, remo lembrava logo a catraia, pequena embarcação a remo ou à vela tripulada por um só homem. Raul explicou a sugestão aos demais companheiros se lembrando de um clube da Inglaterra denominado de Rowing Club, e assim ficou Grupo do Remo.
O Grupo do Remo inaugura no dia 16 de abril de 1905 a quilha de sua primeira embarcação, que viria a ser uma baleeira. A quilha é parte inferior do casco do barco sobre a qual repousa a estrutura. A embarcação media 9 m de comprimento, por 1,10 m de largura, tendo 1,10 m de boca por 50 cm de pontal. Tudo isso foi construído no estaleiro J. M. Nunes no Beco do Carmo, em Belém.
No dia 9 de junho de 1905, foi publicado no Diário Oficial do Estado ano XV, n°4049, o estatuto do Grupo do Remo. A publicação mencionava o nome dos 21 fundadores: José Henrique Danin, Raul Engelhard, Roberto Figueiredo, Antônio La Roque Andrade, Vitor Engelhard, Raimundo Oliveira da Paz, Antônio Borges, Arnaldo R. de Andrade, Manoel C. Pereira de Souza, Ernestino Almeida, Alfredo Vale, José D. Gomes de Castro, José Maria Pinheiro, Luiz Rebelo de Andrade, Manoel José Tavares, Basílio Paes, Palmério T. Pinto, Eurico Pacheco Borges, Narciso F. Borges (1º presidente do clube), Heliodoro de Brito e Eugênio Soares[3].
Enquanto isso os integrantes do Clube traziam da Europa o que de mais moderno existia até então para a prática do esporte. No início do mês de outubro ainda de 1905, o clube inaugurava a sede localizada na rua Siqueira Mendes tendo fundo para a Baía do Guajará. Nesta ocasião foi inaugurada a primeira embarcação do Remo denominada de "Tibiriçá".
Estruturado e com ânsia para disputar uma competição, os atletas ficaram eufóricos quando souberam que seria disputada uma regata no dia 16 de novembro de 1905, no entanto os organizadores eram membros do Sport Club do Pará, estabeleceram regras que impossibilitaram o Remo de participar. Para os já torcedores e admiradores foi divulgada nota através da imprensa explicando o golpe que o clube sofreu. No entanto momentos antes do início das provas o Remo lançou na Baía uma lancha rebocando 4 embarcações com uma faixa trazendo a seguinte frase: excluídos do campeonato.
Em 1907 a garagem náutica do clube passou a ser na atual Boulevard Castilho França, nº 79. Neste momento já eram 9 embarcações, entre elas um out-riggers a 4 remos out-riggers a 2 remos importados da Alemanha.
[editar] Extinção e reorganização
O desembargador Alfredo Barradas determinou através de Assembleia Geral, realizada no dia 14 de fevereiro de 1908, que o Remo seria extinto devido alguns associados estarem acordados com o Sport Club do Pará. Estes associados não foram citados o que abriu procedente para um recurso.Foi quando, em 15 de agosto de 1911, Oscar Saltão, Antonico Silva, Geraldo da Mota (Rubilar), Jaime Lima, Cândido Jucá, Harley Collet, Nertan Collet, Severino Poggy, Mário Araújo, Palmério Pinto e Elzeman Magalhães se movimentaram para uma reestruturação, promovendo o ressurgimento do Clube do Remo, que viria se tornar brevemente em monumento esportivo do Estado e um patrimônio do esporte brasileiro. O grupo foi denominado de o Cordão dos Onze Rowers Remistas[3].
Com a ajuda da Liga Marítima, os atletas transportaram as embarcações, até então escondidas em um galpão de propriedade de Francisco Xavier Pinto, para a sede do clube, onde posteriormente se organizou uma grande festa. No dia 16 de novembro deste mesmo ano, o Clube do Remo conquistaria seu primeiro título estadual na regata.
Em uma sessão ordinária, no dia 29 de dezembro de 1911, o Sr. Oscar Saltão propôs a mudança do nome Grupo do Remo para Club do Remo, entretanto precisava da aprovação do conselho. Em março de 1914, ocorreu a mudança do estatuto social para cinco categorias: Sócios adventícios, efetivos, remidos, beneméritos e honorários. No dia 7 de agosto de 1914, a Assembleia Geral analisa os argumentos e após aprovação é anunciado pelo presidente Sr. Nilo Penna a mudança do nome para Club do Remo. Com o passar do tempo e as mudanças ortográficas ocorridas, a agremiação aos poucos foi sendo mencionada com o nome de Clube do Remo, como é conhecido até hoje. No dia 19 de abril de 1927 ocorreu a fusão com o Sport Club do Pará.
A conquista mais importante da regata azulina veio no ano de 1934. Com o título do troféu Lauro Sodré (campeonato paraense) conquistado pela terceira vez consecutiva, o Remo conseguiu a posse definitiva do valioso troféu que hoje ocupa lugar de destaque na galeria da sede social.
[editar] 1913 - O futebol para o Clube do Remo
Foi no dia 21 de abril de 1913 que o futebol nasceu no Clube do Remo, com o time entrando em campo pela primeira vez, quando empatou em 0 a 0 com o Guarany, que o desafiou para o amistoso no feriado nacional em homenagem a Tiradentes. O jogo foi disputado em São Braz, no local da Praça Floriano Peixoto. O time remista usando camisas com listras horizontais em azul marinho e branco, teve a seguinte escalação: Bernadino; Varrelman e Eurico; Dudu, Aimeé e Mamede; Galdino, Mário Antonico, Adolfo e Rubilar.O primeiro gol da história quase centenária do futebol remista foi marcado por Rubilar, no segundo jogo, em goleada de 4 a 1 sobre o mesmo Guarany. A partida foi realizada no dia 13 de maio de 1913, em comemoração à abolição da escravatura no Brasil. A vitória azulina destacou vários comentários pela imprensa como este: "É-me grato registrar que o campo se achava marcado de acordo com as regras do jogo britânico, e mais ainda que os jogadores mostraram-se obedecer fielmente as decisões do referee, não havendo, durante o jogo, um foul sequer".
Com a organização do futebol no Estado do Pará, o Clube do Remo promoveu a estréia de sua equipe na competição promovida pela Liga Paraense de Foot-Ball, jogando e vencendo o quadro do União Esportiva, por 4 x 1, na data de 14 de julho de 1913. Primeira equipe oficial: Benardino; Galdino e Lulu; Carlito, Aimeé e Chermont; Rubilar, Antonico, Nahon, Infante e Dudu. O Remo sagrou-se campeão paraense de futebol na temporada de 1913. Esse era o primeiro de sete títulos seguidos, um feito inédito, até hoje, na história do futebol paraense.
O primeiro RexPa realizado foi no dia 10 de junho de 1914 no estádio da firma Ferreira & Comandita e deu Leão 2x1. Os gols do Remo foram marcados por Rubilar e Bayma (Paysandu, contra). Mateus marcou o gol dos bicolores.
[editar] Futebol do passado
O futebol amador no Pará começa no ano de 1908, quando foi realizado o primeiro Campeonato Paraense de Futebol, vencido pelo União Sportiva, e se prolonga até 1945, quando são feitos os primeiros contratos entre os jogadores e seus clubes. O primeiro atleta profissional do Estado foi o mineiro Jambo, que obteve o registro nº 1, de 14 de setembro de 1945.Nesse período, o clube azulino conquistou 14 títulos estaduais (1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1924, 1925, 1926, 1930, 1933, 1936, 1940), com destaque para o heptacampeonato arrebatado entre os anos de 1913 a 1919, que é até hoje uma façanha inédita na história do Campeonato Paraense, ressaltando principalmente os nomes de Lulu, único que fez parte dos elencos das sete conquistas, e Rubilar, pentacampeão e um dos maiores desportistas dos primórdios do futebol remista.
A primeira conquista na era profissional foi o Campeonato Paraense de Futebol de 1949, que acabou com o incômodo jejum de oito anos sem títulos estaduais, e logo em seguida o bicampeonato de 1950.
[editar] Futebol profissional
[editar] Década de 1950
Nessa década a música “Paraíba masculina, mulher macho sim senhor”, de Luis Gonzaga fazia sucesso no Brasil. Após a conquista do tricampeonato (1952, 1953 e 1954), o editor do jornal “Flash”, o carioca Pery Augusto, estampou, logo na primeira página, a seguinte manchete: “Remo, time macho, sim senhor!”. A expressão ficou conhecida entre os torcedores e passou a ser ecoada com um cântico em dias de jogos: “Re-mo, Re-mo, time macho, sim senhor”.[editar] Década de 1960
Na década de 1960 o Remo ganhou apenas três títulos estaduais (1960, 1964 e 1968). No título de 1960 teve um fato inusitado: O Leão Azul teve de conquistar duas vezes a mesma competição. Na decisão, os azulinos derrotaram a equipe do Avante, que nesse ano tornava-se a primeira equipe do interior a disputar o Campeonato Paraense da 1º Divisão. Na metade do ano, um recurso no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva obrigou o time a voltar a campo e decidir com o Paysandu o título. Após a conquista do título, a mídia carimbou o ineditismo do feito: "Remo, Duplo Campeão".O Remo já havia se consolidado no cenário estadual. Com o título de 1960, o Remo garantiu a sua vaga na Taça Brasil de 1961, competição que voltaria a disputar em 1965. Na campanha de 1961, os azulinos eliminaram a equipe do Moto Club de São Luís mas pararam na forte equipe do Fortaleza Esporte Clube. Quatro anos mais tarde, o Leão novamente estava disputando o torneio nacional, dessa vez eliminando o Nacional do Amazonas e o Sampaio Corrêa mas não conseguiu passar pelo Náutico.
- O amistoso contra o Santos de Pelé.
- Amistoso contra o Benfica de Eusébio.
[editar] Década de 1970
Logo no início da década, o Remo obteve mais uma importante conquista: o Torneio Regional de 1971[4]. Após eliminar a Rodoviária-AM, o Leão chegou à final da competição contra o Itabaiana-SE, campeão nordestino. No primeiro jogo, realizado em Aracaju, empate de 0x0. No segundo, em Belém, vitória azulina pelo placar de 2x0 (gols de Robilotta). O torneio tinha caráter nacional oficializado pela Confederação Brasileira de Desportos, que reconheceu o Remo como o “1º Campeão Nacional do Norte e Nordeste”. O título foi festejado intensamente em Belém, sendo a entrega das faixas e do troféu realizados no gramado do estádio Evandro Almeida para um público de 10 mil pessoas.[4]. O conquista deu o direito de disputar a final do 1º Campeonato Nacional de Clubes da 1º Divisão, do qual o Leão terminou como vice-campeão, perdendo o título para o Villa Nova-MG.Em 1972, a CBD convidou o Remo para participar do Campeonato Nacional de Clubes. O convite só foi possível porque o Leão, desde aquela época, tinha a maior torcida do Pará e um estádio com capacidade para mais de 20 mil pessoas (o Baenão, que havia passado por reformas de ampliação das arquibancadas)[5]. Era a primeira vez que um clube paraense fazia parte da elite do futebol brasileiro, permanecendo até 1980, quando voltou para a Segunda Divisão.
Essa década ficou conhecida por ser dividida em duas “eras”. A primeira, “Era Alcino” (1971 a 1975), é uma homenagem ao maior ídolo e segundo maior artilheiro da história do Remo, com 158 gols. Nesse período, o Remo foi campeão das regiões Norte e Nordeste (1971) e a façanha de conquistar três títulos estaduais seguidos sem perder nenhuma partida (invicto) nos anos de 1973, 1974 e 1975, com Alcino sagrando-se artilheiro em todas as edições. Em seguida, os times-bases desse feito histórico do Clube do Remo:
- 1973 - Campeão invicto com: Dico; Augusto, Edgar, Rui e Cuca; Elias e Tito; Caito, Roberto, Alcino e Lindóia. Técnico: Paulo Amaral.
- 1974 - Bicampeão invicto com: Dico; Rosemiro, China, Rui e Cuca; Elias, Nena e Caito; Roberto, Alcino e Neves. Técnico: Paulinho de Almeida.
- 1975 - Tricampeão invicto com: Dico; Rosemiro, Dutra, Rui e Cuca; Elias e Mesquita; Prado, Roberto, Alcino e Amaral. Técnicos: Aloísio Brasil e Cléber Camerino.
A segunda era, denominada de “Era Bira”, faz referência ao outro grande azulino desse período. Após a saída de Alcino para o Grêmio-RS, em 1975, o Remo trouxe o, até então desconhecido, atacante Bira. Enquanto defendeu as cores do Mais Querido, o jogador foi peça importante nas conquistas de mais três títulos estaduais (1977, 1978 e 1979), sagrando-se artilheiro em duas edições. Bira é até hoje o mais artilheiro em uma edição de Campeonato Paraense, façanha conquista em 1979 quando marcou 32 gols. Até ser vendido para o Inter-RS, o atleta já havia marcado 115 gols com a camisa azulina.
[editar] Década de 1980
Após a fartura de títulos nos anos 1970 (6 estaduais), o Remo ainda chegou a conquistar o certame de 1986, mas passou por uma fase de acúmulos de dívidas, o que levou o presidente Ubirajara Salgado a investir nas categorias de base. Surgia, em 1988, o chamado "Esquadrão Cabano", denominação da mídia para a garotada do Leão. Os jovens atletas mostraram a sua qualidade e conquistaram um grande tricampeonato (1989/1990/1991) e que serviu de base para o time remista que conquistaria 8 títulos estaduais na década seguinte.- Vice-campeão da Taça CBF
- 28 de Março de 1984 - Estádio Independência - Uberlândia 1 x 0 Remo
- 2 de Abril de 1984 - Estádio Mangueirão - Remo 0 x 0 Uberlândia
[editar] Década de 1990
Apelidada por muitos como a "Década de Ouro" do futebol remista, pois o clube conquistaria nada menos que 8 títulos em um período de 10 anos. Após o tricampeonato (1989/1990/1991), o Remo fez uma pequena pausa em 1992, e voltou com tudo para os próximos 5 anos de títulos consecutivos.O pentacampeonato conquistado em 1997, como arremate de um feito que foi pavimentado com os títulos de 1993 (invicto), 1994, 1995 (invicto) e 1996, inclui-se dentre as conquistas históricas do Clube do Remo, inclusive porque inédito na era profissional do futebol paraense. No ciclo amadorista do campeonato estadual, o Leão Azul já conquistara um pentacampeonato, com os títulos consecutivos de 1913, 1914, 1915, 1916 e 1917, parte da jornada do hepta campeonato conquistado com os títulos de 1918 e 1919. Ainda na era do amadorismo, o arqui-rival Paysandu obtivera um penta campeonato, com as conquistas consecutivas de 1942 a 1947, intercalada pelo ano de 1946, quando o campeonato estadual não foi realizado.
Na era profissional do futebol paraense, o pentacampeonato construído como os títulos obtidos entre 1993 e 1997 é inédito e se inscreve como um dos feitos históricos do Leão Azul. Com um detalhe: os títulos de 1993 e 1995 foram conquistados de forma invicta
1993 foi inesquecível para a torcida do Remo. O motivo foi a sétima colocação na classificação geral do Campeonato Brasileiro da Série A. O clube formou um forte time e conseguiu chegar ao octogonal entre 32 equipes. Durante a campanha foram disputados 22 jogos, sendo nove vitórias, três empates e dez derrotas. O time azulino tinha como formação básica: Luís Carlos; Marcelo Silva, Belterra, Mário César e Guilherme; Agnaldo, Biro-Biro, Edson Boaro (Giovanni) e Dema (Tarcísio); Mauricinho (Alex Dias) e Ageu.
O título estadual de 1999 teve um brilho todo especial para a torcida azulina. O motivo é que com a conquista, o Clube do Remo passava a somar o maior número de títulos estaduais. Além do que, na partida decisiva, o Remo derrotou o Paysandu por 1 a 0, com um gol de Aílton aos dois minutos do segundo tempo.
[editar] Anos 2000
[editar] Anos 2000
A virada do milênio começou bem para o clube azulino. Em 2000, o Remo chegou ao terceiro lugar do Módulo Amarelo da Copa João Havelange, se classificando para o Módulo Azul do qual parou nas oitavas-de-final sendo eliminado pelo Sport-PE. Através de uma virada de mesa, a CBF tirou o Remo da disputa do Brasileirão Série A de 2001, que tinha conquistado a vaga dentro de campo, beneficiando o Botafogo de Ribeirão Preto.Em 2003, mas uma boa campanha azulina na Série B, quando o Leão ficou em 5º lugar na competição que contava ainda com o Palmeiras-SP e o Botafogo-RJ. Nesse ano, o Remo foi campeão paraense em cima da Tuna, e em 2004 veio o bicampeonato, inédito na história do profissionalismo do futebol no Estado, por ter sido conquistado com 100% de aproveitamento, rendendo ao clube o apelido de Campeão 100%. O último jogo foi o clássico contra o Paysandu, realizado no dia 4 de abril, em um Mangueirão lotado aproximadamente 50 mil pessoas, que presenciaram a vitória azulina por 2x0, gols de Gian e Rodrigo.
- Campeão Brasileiro da Série C
- Ver artigo principal: Série C de 2005.
- 31 de julho de 2005 - São Raimundo 2 x 2 Remo
- 7 de agosto de 2005 - Remo 2 x 1 Abaeté
- 14 de agosto de 2005 - Remo 3 x 2 São José
- 21 de agosto de 2005 - São José 1 x 1 Remo
- 27 de agosto de 2005 - Abaeté 1 x 2 Remo
- 3 de setembro de 2005 - Remo 4 x 0 São Raimundo
- 11 de setembro de 2005 - Tocantinópolis 2 x 0 Remo
- 18 de setembro de 2005 - Remo 4 x 1 Tocantinópolis
- 25 de setembro de 2005 - Remo 1 x 1 Abaeté
- 2 de outubro de 2005 - Abaeté 2 x 3 Remo
- 8 de outubro de 2005 - Nacional 0 x 2 Remo
- 16 de outubro de 2005 - Remo 0 x 1 Nacional
- 22 de outubro de 2005 - Remo 1 x 0 Novo Hamburgo
- 29 de outubro de 2005 - Ipatinga 1 x 0 Remo
- 2 de novembro de 2005 - América 1 x 0 Remo
- 6 de novembro de 2005 - Remo 2 x 0 América
- 13 de novembro de 2005 - Remo 2 x 2 Ipatinga
- 20 de novembro de 2005 - Novo Hamburgo 1 x 2 Remo
- 2007 - atual
Mas como a história dos clubes não é feita somente de alegrias o Remo sofreu em 2007 o segundo rebaixamento para a Série C em pouco mais de 3 anos, atolado em dívidas, jogadores e funcionários do clube insatisfeitos com os atrasos de salários constantes e a possibilidade de vender sua sede para sanar suas dívidas, foram algumas das razões que culminaram com o rebaixamento do time que foi sacramentado com uma derrota de 2 a 1 o Ituano no estádio Municipal Doutor Novelli Júnior. Agora o Clube do Remo foi desclassificado da Série C do Brasileiro de 2008, sendo derrotado pelo Rio Branco Football Club do Acre. Em 2009 o Clube não conseguiu a vaga para a Série D. Já em 2010 o Leão ficou com a 3º posição no certame estadual, conquistando a vaga para a Série D. Caiu no Grupo A1, junto com Cametá Sport Club-PA, América Futebol Clube-AM e Cristal Atlético Clube-AP. Após se classificar em primeiro do grupo, o Remo foi eliminado pela equipe do Vila Aurora.
[editar] O Remo na Copa do Brasil
Quando o assunto é Copa do Brasil, o Clube do Remo certamente é lembrado. O motivo é que o Remo é um dos clubes que mais participaram da competição, 19, só perdendo para o Clube Atlético Mineiro com 21 participações. O Leão Azul só não disputou a Copa do Brasil em duas ocasiões na primeira edição, em 1989 e 2007. No demais o Remo chegou uma vez na semifinal (1991), três vezes na terceira fase, por nove ocasiões na segunda fase e por seis vezes não passou da primeira, tendo ficado também uma vez na fase seletiva.A melhor de todas as campanhas remistas, entretanto, aconteceu em 1991, quando chegou à semifinal da competição sendo eliminado pelo Criciúma Esporte Clube, que naquele ano foi o campeão do certame. O time catarinense era dirigido por Luiz Felipe Scolari, àquela época ainda era anônimo no futebol brasileiro. Ele praticamente iniciava a carreira de treinador. O Remo era comandado por Paulinho de Almeida, que em outras temporadas, já passara pelo Baenão, ganhando inclusive dois campeonatos estaduais para o Mais Querido. Nesse ano o Leão conseguiu o feito de eliminar o Club de Regatas Vasco da Gama no estádio São Januário empatando em 1 a 1, tendo também igualado o placar em Belém em 0 a 0 no primeiro jogo.
Campanha da Copa do Brasil de 1991:
- Rio Branco-AC 1 x 1 Remo
- Remo 4 x 0 Rio Branco-AC
- Remo 0 x 0 Vasco-RJ
- Vasco-RJ 1 x 1 Remo
- Remo 2 x 0 Vitória-BA
- Vitória-BA 0 x 0 Remo
- Remo 0 x 1 Criciúma-SC
- Criciúma-SC 2 x 0 Remo
- O time azulino tinha como formação básica: Wágner; Paulo Verdan, Belterra, Chico Monte Alegre e Ney; Varela, Edmílson e Emiliano; Tiago, Paulo Sérgio e Edil.
Em 2001 outra façanha do Leão Azul na competição anual: repetindo o placar de Belém – 2 a 1 – o Remo desclassificou o Botafogo, jogando no Maracanã, na noite de 11 de abril. O atacante Vélber marcou o primeiro gol aos 6 minutos do primeiro tempo e Cametá ampliou o marcador aos 22 minutos da mesma etapa em certeira cabeçada endereçada à meta alvinegra. O Botafogo só diminui o escore aos 27 minutos do segundo tempo na cobrança de penalidade máxima.
Outro grande feito remista na competição da CBF foi em 2003, quando o Leão Azul eliminou o Internacional, embora perdendo o jogo por 2 a 1 no Estádio Beira-Rio. No Baenão, na Primeira partida, o Remo venceu por 1 a 0. Mas pelo saldo de gols (3 a 2 nos dois confrontos) o time gaúcho, considerado uma equipe copeira, tanto dentro como fora do país, foi desclassificado.
A pior performance foi a de 2004, quando o time azulino foi eliminado logo no segundo jogo, em Belém, pelo Palmas (TO).
[editar] Símbolos
[editar] Escudo
O primeiro escudo do Remo era muito diferente do atual. O escudo tinha um formato circular em branco, semelhante a uma bóia salva-vidas, sendo que na parte superior vinha escrito Grupo do Remo, tendo ao centro de um fundo azul-marinho um par de remos cruzados sobrepostos as iniciais G e R entrelaçadas num monograma branco.O escudo atual apresenta um formato curvilíneo na cor azul-marinho, tendo ao centro as iniciais C e R entrelaçadas em monograma branco, trazendo 6 estrelas, sendo 5 douradas que representam cinco tricampeonatos estaduais (24, 25, 26; 52, 53, 54; 73, 74, 75; 77, 78, 79 e 89, 90, 91) e uma prata em homenagem ao título nacional da Série C de 2005[6].
[editar] Uniforme
Desde que surgiu, o Clube do Remo apresenta o azul-marinho e o branco como suas cores principais. Sendo assim os uniformes de todas as modalidades do clube adotaram de maneira predominante o azul-marinho com detalhes em branco. Aliás, o branco também é utilizado de forma predominante no segundo uniforme, que neste caso apresenta detalhes em azul-marinho. No futebol o uniforme nº 1 é composto de camisa azul-marinho, calção e meias brancas, já o segundo uniforme apresenta camisa branca, calção e meias azuis. Entretanto o uniforme utilizado na primeira partida de futebol do clube era composto de camisa listrada horizontalmente em azul-marinho e branco, calção branco e meiões na cor azul-marinho.Nas demais modalidades os uniformes passam por uma avaliação e aprovação do Conselho Deliberativo. Atualmente a Penalty é a fornecedora oficial dos materiais esportivos utilizados pelos atletas do Leão[7].
[editar] Jogo
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[editar] Goleiros
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[editar] Treinamentos
- Camisa laranja com detalhes pretos, calções e meias laranjas;
- Camisa azul com detalhes brancos, calções e meias cinza.
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[editar] Patrocinadores
Temporada 2010:- Fornecedor: Penalty
- Master: Lojas Y. Yamada, Banpará, Claro, Big Ben, Governo do Estado do Pará
- Secundário: Cerpa
[editar] Material esportivo
- Adidas (1979-1989)
- Amddma (1990-1996)
- Penalty (1997-1999)
- Topper (2000-2005)
- Finta (2005-2007)
- Kanxa (2007-2008)
- Champs (2008-2009)
- Penalty (2010-2011)
- Umbro (2011-2012)
[editar] Centenário
Em comemoração aos 100 anos do clube, a Finta lançou uma linha exclusiva e limitada de camisas douradas com detalhes em azul-marinho. Vale-se ressaltar que o maior jogador de futebol de todos os tempos, Pelé, quando veio jogar em Belém em 1965, vestiu o manto sagrado azulino.[editar] Camisa histórica de 1926
Em 2009, a loja oficial do Remo, a Remo Store, em parceria com marca esportiva Pieri Sports, lançou um modelo retrô homenageando o tricampeonato paraense (1924/1925/1926)[editar] Bandeira
No esporte a ideia é representar e identificar o clube pela qual os torcedores festejam. A bandeira do Clube do Remo foi criada pelos torcedores que acompanhavam as provas náuticas, sendo inclusa no Diário Oficial do Estado - Ano XV de nº 4049 como um retângulo azul-marinho, que no centro apresentava uma âncora branca em sentido oblíquo, circulado por 13 estrelas da mesma cor. Atualmente a bandeira do Clube do Remo é toda azul-marinho tendo o escudo do clube localizado na parte superior esquerda[8].[editar] Mascote
- Ver página anexa: Lista de mascotes de futebol
A partir de então o Leão tornou-se a mascote oficial do clube. A relação entre o animal e o clube é tão grande que no gramado do Estádio Evandro Almeida existe uma estátua de um Leão Azul em tamanho natural.
"Como um verdadeiro Leão Azul de garras aduncas, o Clube do Remo foi a própria alma da cidade"—Edgar Proença
[editar] Flâmula
Objeto utilizado como forma de homenagear adversários antes do início das partidas independente do esporte. A flâmula azulina é de forma triangular na cor azul-marinho e no centro apresenta o escudo oficial do clube, abaixo do escudo vem a data de fundação do clube "1905" e acima vem escrito "Clube do Remo"[10].[editar] Hino
O hino oficial do Clube do Remo foi lançado em 1941. O poeta Antônio Tavernard adaptou a marcha carnavalesca de Emílio Albim, trocando 30 palavras, para representar o Clube do Remo em um hino que seria executado nas grandes vitórias do clube, surgindo o Hino dos Atletas Azulinos. O bloco carnavalesco era os Cadetes Azulinos foi criado em 1933 e era formado por atletas, associados, dirigentes e torcedores que percorriam as principais ruas da cidade com destino a Praça da República. O hino foi publicado pela primeira vez no jornal "O Estado do Pará", edição de 04 de fevereiro de 1941[11].[editar] Apelidos
[editar] Filho da Glória e do Triunfo
Dia 15 de agosto de 1931, o poeta Antônio Tavernard, o mesmo que fez a composição do hino do Clube do Remo, escreveu um artigo no jornal "Folha do Norte", reportando-se sobre glórias e história do Leão Azul. Tarvernard finalizou sua escrita com a seguinte expressão: "Ave, Clube do Remo, filho da glória e do triunfo!". Até hoje, com esta denominação o clube é conhecido.[12][editar] O Mais Querido
Em 1947, o jornal "A Vanguarda" promoveu concurso para que se conhecesse o clube mais querido de Belém.[13][14]Os leitores do jornal preenchiam cupons e colocavam nas urnas. Depois de meses de promoção, as urnas foram abertas dia 4 de dezembro de 1947. A contagem dos votos foi apurada e o concurso assim se classificou:
- 1° Clube do Remo - 43 038 votos
- 2° Paysandu - 39 639 votos
- 3° Recreativa Bancrévea - 26 429 votos
- 4° Sete de Setembro - 5 796 votos
- 5° União Esportiva - 4 949 votos
- 6° Tuna Luso - 3 476 votos
- Foram votados 53 clubes da capital.
[editar] O Clube de Periçá
O nome de Periçá, hoje escondido nos devãos da História, era Carlos Ferreira Lopes, nascido em 18 de outubro de 1898, filho do Juiz de Direito, Jorge Victor Pereira, ex-Intendende de Cametá. Foi daqueles "atletas completos", razão pela qual seu apelido está sempre associado ao clube que defendeu com bravura, tanto que perdura o Clube do Remo como o Clube de Periçá.No dia 16 de maio de 1921, aos 23 anos, quando disputava uma prova de mergulho, Periçá demorou a voltar para a superfície. Imediatamente seus irmãos e outros atletas mergulharam em sua busca e o encontrou preso no fundo da baía do Guajará. Naquele momento foi retirado com vida e hospitalizado no Dom Luiz I para tratamento, mas faleceu 7 dias depois. Ele foi jogador de futebol, remador, nadador, participando de prova de resistência de capacidade pulmonar. Foi um remista até debaixo d’água.
Periçá, um apelido para sempre unido ao Clube do Remo, "o filho da glória e do triunfo", virou mito.[15][16]
[editar] Títulos
- Ver artigo principal: Anexo:Lista de títulos do Clube do Remo
[editar] Internacionais
- (1950) *
[editar] Nacionais
- (2005)
[editar] Regionais
- (1971) **
- Taça Norte: 1
- (1971) ***
- (1967)
[editar] Estaduais
- (1913/1914/1915/1916/1917/1918/1919, 1924/1925/1926, 1930, 1933, 1936, 1940, 1949/1950, 1952/1953/1954, 1960, 1964, 1968, 1973/1974/1975, 1977/1978/1979, 1986, 1989/1990/1991, 1993/1994/1995/1996/1997, 1999, 2003/2004, 2007/2008).
- Torneio Seletivo Paraense à Série B
- (1971)
- Torneio Seletivo Paraense à Taça de Prata
- (1984)
[editar] Torneios internacionais (amistosos)
(*) - O Remo disputou 6 jogos no Torneio Suriname-Brasil - 4 jogos contra a Seleção do Suriname e 2 contra times locais . O time paraense terminou o torneio invicto, com 5 vitórias e 1 empate. Marcou 20 gols e sofreu 9, saldo positivo de 11 gols[editar] Taças internacionais
[editar] Torneios nacionais (amistosos)
- Torneio Pará-Ceará: 2 (1994 e 1993)
- Torneio Pará-Maranhão: 1 (1977)
- Torneio Pará-Goiás: 1 (1972)
- Torneio Quadrangular Stélio Maroja: 1 (1966)
- Torneio Quadrangular de Belém: 1 (1954)
[editar] Torneios estaduais (Principais)
- Taça 40 anos da Federação Paraense de Futebol (2009)
- Torneio de Santarém (2005)
- Torneio Cidade de Belém (Seletivo à Copa Norte) (2000)
- Taça Governador Hélio Gueiros (1989)
- Taça da Paz (1964)
- Taça Vasco da Gama (1954)
- Taça Joaquim Queiróz (1952)
- Taça Paz Firmino de Oliveira (1950)
- Taça Governador Moura Carvalho (1948)
- Taça Ophir Loyola (1944)
- Taça América (1939)
- Taça Bronze Portugal (1930)
[editar] Categorias de Base
- Nacionais
- Adidas Cup: 1 (Sub-16)
- (2010)
- Estaduais
- Sub-20 / Campeonato Paraense: 3 (2004, 2008 e 2011)
- Sub-20 / Copa Metropolitana: 1 (2009)
- Sub-17 / Campeonato Paraense: 2 (2005 e 2010)
- Sub-17 / Taça Cidade de Belém: 2 (2009 e 2010)
- Sub-17 / Copa Sesi: 1 (2010)
- Sub-15 / Campeonato Paraense: 3 (2003, 2006 e 2008)
- Sub-13 / Campeonato Paraense: 2 (2007 e 2009)
( * ) Em algumas publicações o Torneio Internacional de Caracas de 1950 aparece como a 1ª edição da Pequena Taça do Mundo, o que é logo questionado por conta da ausência de equipes européias na disputa. No entanto, a edição de 1968, vencida pelo Botafogo também não contou com a participação de nenhum clube europeu, e é aceita como título da Pequena Taça do Mundo, mesmo tendo apenas 2 participantes (Botafogo e Seleção Argentina de Novos).
O próprio Clube do Remo não tem informações suficientes sobre o peso do título que detém, por isso não se intitula campeão da Pequena Taça do Mundo de 1950, e sim campeão do Torneio Internacional de Caracas de 1950.
( ** ) O título do Campeonato Nacional Norte-Nordeste de 1971 deu ao Remo o direito de disputar a final do Campeonato Brasileiro Série B de 1971, contra o campeão do Regional Centro-Sul (Villa Nova).
( *** ) A Taça Norte de 1971 corresponde ao Grupo Norte do Campeonato Nacional Norte-Nordeste de 1971, e deu ao Remo a vaga nortista na final interregional, contra o campeão da Taça Nordeste de 1971 (Itabaiana-SE).
( ) Títulos estaduais conquistados de maneira invicta
[editar] Destaques
[editar] Internacionais
- Vice-Campeonato do Torneio Internacional de Toulon-FRA: 1994 - Única participação de um clube do Norte em torneio Europeu. O Remo terminou invicto.
[editar] Nacionais
- Campeonato Brasileiro - Série A
- 7º Colocado no Campeonato Brasileiro Série A de 1993 - Melhor campanha de um clube da Região Norte na história do Campeonato Brasileiro Série A.
- 8º Colocado no Campeonato Brasileiro Série A de 1961 - Segunda melhor campanha de um clube da Região Norte na Série A do campeonato Brasileiro.
- 9º Colocado no Campeonato Brasileiro Série A de 1959 - Terceira melhor campanha de um clube da Região Norte na Série A do Brasileiro (Junto com a Tuna Luso Brasileira - 1959)
- . Troféu Bola de Prata: 2 (1972) Aranha (Melhor Lateral Direito do Campeonato) e (1977) Edson Cimento (Melhor Goleiro do Campeonato) - Nota: São as duas únicas bolas de Prata da Região Norte.
- Campeonato Brasileiro - Série B
- Vice-Campeonato Brasileiro Série B: 2 - (1971) e (1984)
- 3º Colocado no Campeonato Brasileiro Série B: 3 - (1981) (1989) e (2000)
- 5º Colocado no Campeonato Brasileiro Série B: 3 - (1992) (1995) e (2003)
- Artilharia do Campeonato Brasileiro Série B: 2 - (1971) Robilotta e (1984) Dadinho
- Copa do Brasil
- 4º Colocado na Copa do Brasil (Semifinalista) - (1991) - Melhor campanha de um clube da Região Norte na história da Copa do Brasil.
- 7º Colocado na Copa do Brasil - (1990) - Segunda melhor campanha da Região Norte na Copa do Brasil.
[editar] Regionais
- Norte-Nordeste
- Vice-Campeão do Torneio Norte-Nordeste: 2 - (1968) e (1969)
- Vice-Campeão do Torneio Hexagonal Norte-Nordeste: 1 - (1967)
- Vice-Campeão do Torneio dos Campeões Norte-Nordeste: 1 - (1951)
-
- O Clube do Remo é a única Agremiação do Pará a chegar a uma decisão Norte-Nordeste.
- Norte
- (1997)
[editar] Estaduais
- Vice-campeonato Paraense: 31
- Artilharia do Campeonato Paraense: 23
- Seleção Paraense do Século XX: 6 dos 11 atletas
- Troféu Camisa 13 (RBA): 114
- Troféu Rômulo Maiorana: 26*
(*) Troféus contabilizados de 1993 a 1998, quando o Troféu Rômulo Maiorana premiava apenas grandes nomes do futebol paraense, entre técnicos, jogadores, árbitros e desportitas, além de categorias como "melhor equipe", "equipe mais ofensiva", "equipe mais disciplinada", "equipe mais querida" e "gol mais bonito" (edição de 1998).
-
- .
[editar] Estatísticas
- Ver artigo principal: Anexo:Estatísticas do Clube do Remo
[editar] Torneios Nacionais
Ano | 1959 | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | — | |||||||||
Ano | 1960 | 1961 | 1962 | 1963 | 1964 | 1965 | 1966 | 1967 | 1968 | 1969 |
Pos. | - | 8º | — | — | — | 9º | — | — | — | — |
Ano | 1970 | 1971 | 1972 | 1973 | 1974 | 1975 | 1976 | 1977 | 1978 | 1979 |
Pos. | — | — | 17º | 22º | 28º | 18º | 28º | 14º | 35º | 60º |
Ano | 1980 | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 |
Pos. | 18º | — | — | — | — | 41º | 42º | — | — | — |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | — | — | — | 7º | 23º | — | — | — | — | — |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | 16º | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
- 1959 a 1968 - Taça Brasil
- 1967 a 1970 - Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão)
- NOTA: Nos anos de 1967 e 1968 realizou-se o Torneio Robertão e a Taça Brasil.
Ano | 1971 | 1972 | 1973 | 1974 | 1975 | 1976 | 1977 | 1978 | 1979 | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | 2º | — | — | — | — | — | — | — | — | |
Ano | 1980 | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 |
Pos. | — | 3º | 25º | 33º | 2º | — | — | — | — | 3º |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | 15º | 17º | 5º | — | — | 5º | 7º | 18º | 9º | 13º |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | 3º | 9º | 8º | 5º | 20º | — | 12º | 19º | — | — |
Ano | 2010 | |||||||||
Pos. | — |
Ano | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | — | — | — | — | — | 1º | — | — | 28º | — |
Ano | 1989 | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | — | |||||||||
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | 7º | 4º | 13º | 12º | 11º | 12º | 13º | 17º | 33º | 46º |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | 18º | 9º | 42º | 16º | 34º | 17º | 30º | — | 47º | 20º |
Ano | 2010 | 2011 | 2012 | |||||||
Pos. | 22º | — |
[editar] Torneios Regionais
Ano | 1908 | 1910 | 1913 | 1914 | 1915 | 1916 | 1917 | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | * | * | 1º | 1º | 1º | 1º | 1º | |||
Ano | 1918 | 1919 | 1920 | 1921 | 1922 | 1923 | 1924 | 1925 | 1926 | 1927 |
Pos. | 1º | 1º | 2º | 2º | 2º | ? | 1º | 1º | 1º | 2º |
Ano | 1928 | 1929 | 1930 | 1931 | 1932 | 1933 | 1934 | 1936 | 1937 | 1938 |
Pos. | 2º | ? | 1º | ? | ** | 1º | ? | 1º | ? | ? |
Ano | 1939 | 1940 | 1941 | 1942 | 1943 | 1944 | 1945 | 1947 | 1948 | 1949 |
Pos. | 2º | 1º | ? | 2º | ? | 2º | ? | 2º | ? | 1º |
Ano | 1950 | 1951 | 1952 | 1953 | 1954 | 1955 | 1956 | 1957 | 1958 | 1959 |
Pos. | 1º | 2º | 1º | 1º | 1º | ? | 2º | 2º | 2º | 2º |
Ano | 1960 | 1961 | 1962 | 1963 | 1964 | 1965 | 1966 | 1967 | 1968 | 1969 |
Pos. | 1º | 2º | ? | ? | 1º | 2º | 2º | 2º | 1º | 2º |
Ano | 1970 | 1971 | 1972 | 1973 | 1974 | 1975 | 1976 | 1977 | 1978 | 1979 |
Pos. | ? | 2º | 2º | 1º | 1º | 1º | ? | 1º | 1º | 1º |
Ano | 1980 | 1981 | 1982 | 1983 | 1984 | 1985 | 1986 | 1987 | 1988 | 1989 |
Pos. | 2º | 2º | 2º | 2º | ? | 2º | 1º | 2º | ? | 1º |
Ano | 1990 | 1991 | 1992 | 1993 | 1994 | 1995 | 1996 | 1997 | 1998 | 1999 |
Pos. | 1º | 1º | 2º | 1º | 1º | 1º | 1º | 1º | 2º | 1º |
Ano | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 |
Pos. | ? | 2º | 3º | 1º | 1º | 2º | 3º | 1º | 1º | 3º |
Ano | 2010 | |||||||||
Pos. | 3º |
- (*) Realizou-se o campeonato, no entanto o Remo ainda não tinha montado sua equipe de futebol.
- (**) O Remo não disputou o campeonato.
[editar] Confrontos Internacionais no Futebol
Confrontos contra equipes estrangeiras, seleções nacionais ou jogos contra times brasileiros, válidos por competições internacionais.[editar] Europa
Remo 2 x 0 Excelsior Rotterdam. 06 de janeiro de 2011. Torneio Internacional de Paramaribo (Suriname)Remo 1 x 1 Sporting Toulon. 25 de maio de 1994. Torneio Internacional de Toulon (França) - Penaltis: Toulon 6 x 5 Remo.
Remo 1 x 1 Benfica. 08 de outubro de 1968. Amistoso.
Remo 4 x 1 Boavista. 12 de junho de 1994. Amistoso.
Remo 2 x 2 OFK Belgrado. 13 de fevereiro de 1955. - O amistoso contra o time de Belgrado foi em comemoração ao Cinquentenário do Clube do Remo.
Remo 2 x 1 Romênia. Amistoso, Dezembro de 1968 (Belém).
Remo 1 x 1 Seleção de Bucareste. 24 de março de 1994. Torneio Intermnacional de Toulon (França). - Penaltis: Remo 4 x 3 Bucareste.
Nota: O Clube do Remo nunca foi derrotado por uma equipe da Europa. Em 7 confrontos, foram 3 vitórias do Remo e 4 empates.
[editar] América do Sul
Em construção...Remo 2 x 0 Millonarios. 20 de outubro de 1987. Amistoso.
Remo 1 x 2 Cerro Porteño. 1957. Amistoso.
Remo 0 x 1 Peñarol . 16 de julho de 1996 - Copa da Paz das Nações Unidas (ONU) - Estádio Evandro Almeida (Belém-PA).
Remo 4 x 0 Seleção Uruguaia . 1978 - Amistoso de inauguração do Estádio Mangueirão.
Remo 0 x 1 Seleção Brasileira. Amistoso. 09 de agosto de 1972.
Remo 1 x 0 Seleção Brasileira. Amistoso. 09 de março de 1973.
Remo 0 x 0 Seleção Brasileira. Amistoso. 11 de março de 1973.
Remo 0 x 0 Seleção Brasileira Juniores. Amistoso. 28 de abril de 1991.
Remo 0 x 1 Tuna Luso. 09 de Agosto de 1977 - Torneio Internacional de Belém.
Remo 1 x 2 Paysandu. 11 de Agosto de 1977 - Torneio Internacional de Belém.
Remo 1 x 1 Paysandu. 1977 - Torneio Internacional do Suriname.
Remo 3 x 2 Paysandu. 1984 - Torneio Internacional de Paramaribo-SUR.
Remo 0 x 0 Paysandu. 10 de janeiro de 2011 - Torneio Internacional de Paramaribo-SUR.
Remo 5 x 2 La Salle. 14 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venezuela).
Remo 4 x 0 Unión. 15 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venezuela).
Remo 2 x 1 Deportivo Itália. 17 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venezuela).
Remo 5 x 0 Escola Militar. 19 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venzuela).
Remo 1 x 2 Loyola. 21 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venzuela).
Remo 3 x 0 Combinado de Jogadores Espanhóis - Caracas. 23 de janeiro de 1950. Torneio Internacional de Caracas (Venezuela).
Remo 2 x 2 San Cristóbal. 16 de junho de 1981. Excursão a Caracas (Venezuela)
Remo 1 x 1 Estudiantes. 18 de junho de 1981. Excursão a Caracas (Venezuela).
Remo 0 x 0 ULA Mérida. junho de 1981. Excursão a Caracas (Venezuela).
Remo _ x _ Guiana Francesa. Excursão do Clube do Remo à Guiana Francesa - 1959.
Remo _ x _ Guiana Francesa. Excursão do Clube do Remo à Guiana Francesa - 1959.
Remo _ x _ Saint Georges. Excursão do Clube do Remo à Guiana Francesa - 1959.
Remo _ x _ Racing Clube Cayenne. Excursão do Clube do Remo à Guiana Francesa - 1959.
Remo 2 X 1 Marimburg. Dezembro de 1940. Excursão a Pamaribo (Torneio Suriname x Brasil).
Remo 5 X 1 São Lourenço de Marroni. Dezembro de 1940. Excursão a Pamaribo (Torneio Suriname x Brasil).
Remo 2 x 0 Vowaats. 08 de outubro de 1961. Excursão a Pamaribo (Suriname).
Remo 3 x 3 Robinhood. 1961.
Remo _ x _ Robinhood. 30 de janeiro de 1977.
Remo 1 x 1 Robinhood. 28 de junho de 1981.
Remo 1 x 0 Robinhood. 24 de março de 1999. Torneio Internacional de Suriname.
Remo 2 x 0 Transvaal. 26 de Junho de 1981. Excursão a Pamaribo (Suriname).
Remo _ x _ Transvaal. 01 de fevereiro de 1977.
Remo _ x _ Transvaal. julho de 1991.
Remo 2 x 0 SNL. 26 de março de 1999. Torneio Internacional de Suriname (Final).
Remo 2 x 0 Producers. 04 de Maio de 1984.
Remo 0 x 0 Seleção do Suriname . Excursão a Pamaribo (Torneio Suriname x Brasil). 1940.
Remo 5 x 1 Seleção do Suriname. Excursão a Pamaribo (Torneio Suriname x Brasil). 1940.
Remo 4 x 3 Seleção do Suriname. Excursão a Pamaribo (Torneio Suriname x Brasil). 1940.
Remo _ x _ Seleção do Suriname. 1961.
Remo 4 x 3 Seleção do Suriname. 06 de Agosto de 1977 - Torneio Internacional de Belém.
Remo 1 x 1 Seleção do Suriname. Torneio Internacional de Pamaribo (Suriname). 28 de março de 1999.
[editar] Confrontos contra Seleções
- Seleção Brasileira
- 4 jogos (1V - 2E - 1D)
| Clube do Remo 0 X 1 Seleção Brasileira
|
|
- Seleção Uruguaia
- 1 jogo (1V - 0E - 0D)
| Seleção Paraense (Remo) 4 X 0 Seleção Uruguaia de Futebol
|
|
- Seleção da Romênia
- 1 jogos (1V - 0E - 0D)
| Clube do Remo 2 x 1 Seleção da Romênia.
|
|
- Seleção Surinamesa
- 5 jogos (3V - 2E - 0D)
| Clube do Remo 0 x 0 Seleção Suriname.
|
|
[editar] Esportes Olímpicos
[editar] Títulos no Basquete
-
- (1980) *
-
- (2002)
-
- (1948, 1949, 1950, 1954, 1956, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1970, 1971, 1972, 1973, 1980, 1982, 1983, 1984, 1991, 1993, 2002 e 2008).
(*) Além do Clube do Remo, o torneio teve as participações do Pinheiros-SP, Jary de Monte Dourado, Tuna Luso Brasileira e Paysandu Sport Club
[editar] Títulos na Natação
- Mundiais
- - Medalhas de Ouro em Campeonatos Mundiais: 3
- Continentais
- - Medalhas de Ouro em Campeonatos Sulamericanos: 9
- Nacionais
- - Medalhas de Ouro em Campeonatos Brasileiros: 39
- Seleção Brasileira
- (1979) - Anne Grace Corrêa Conceição – São Paulo – SP.
- (1979) - Andréa Corrêa Souza – São Paulo – SP.
- (1979) - Pedro Paulo Ferreira do Amaral – São Paulo – SP.
- (1983) - Mônica dos Anjos Costa de Rezende – Maldonado – Uruguai.
- (1983) - André Roberto Corrêa Pereira – Maldonado – Uruguai.
- (1986) - Mônica dos Anjos Costa de Rezende - Campeonato Mundial (Madri-Espanha) - Recorde Sulamericano 100m Nado Costas.
- (2001) - Thiago Abreu - Campeão Sul-americano Juvenil Estudantil - Lima -Peru
- (2001) - Luis Fernando Rodrigues - Campeão Sul-americano Juvenil Estudantil - Lima -Peru
- (2005) - Bruna Moraes de Carvalho - Campeã Sul-americana Juvenil pela Seleção Brasileira - Santiago-Chile
- Recordistas
- Recorde Sul-Americano dos 100m - Nado Costas: Mônica dos Anjos Costa de Rezende (ìndice realizado durante o campeonato Mundial de Natação de 1986 (Madrid-ESP)
- Títulos Regionais
- Campeonato Norte-Nordeste de Natação: 14
-
- Festival CBDA Correios - Norte/Nordeste de Clubes Mirim e Petiz - Troféu Kako Caminha: 9 (1994, 2000, 2001, 2004, 2005, 2007, 2008 - duas vezes, e 2011); Troféu Walter Figueiredo Infantil à Sênior: 3 (1994, 2000 e 2004); Troféu Kako Caminha (Infantil); 2 (1993 e 1994)
- Torneio Interclubes Infantil, Juvenil e Júnior/Sênior do Norte de Natação – Troféu Leônidas Marques – Copa Amazônia: 10
-
- (1998, 1999, 2000, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2009 e 2011)
- Títulos Estaduais
- Campeonato Paraense de Natação (146 conquistas estaduais, divididas em 8 categorias)
- Categoria Absoluto: 23 títulos
- Categoria Velocidade: 03 títulos
- O Campeonato Paraense de Velocidade teve 3 edições (1999/2000/2001), todas vencidas pelo Clube do Remo.
- Categoria Piscina Curta: 06 títulos
- O Campeonato Paraense de Piscina Curta teve 6 edições (2002/2003/2004/2005/2006), todas vencidas pelo Clube do Remo.
- Categoria Junior: 25 títulos
- Categoria Juvenil: 25 títulos
- Categoria Infantil: 28 títulos
- Categoria Mirim: 32 títulos
- Categoria Classes: 01 título
- 18ª Travessia da Baía do Guajará - 1990
- 15º Travessia do Murubira Farol (Mosqueiro-PA) - 2011 (Remo campeão com 95 pontos; Tuna, 82; e ADESEF, 33)
[editar] Títulos no Remo
- Campeonato Sulamericano de Remo de 2008 (Valparaíso-Chile)
-
- - (1 Ouro)
- Campeonato Sulamericano Master de Remo de 2010 (Florianópolis-Brasil) - - No Ouro Sulamericano, categoria 8 remadores, a prova foi disputada em parceria com atletas do Paysandu S. C. O título é compartilhado pelos rivais.
- Campeonato Sulamericano Master de Remo de 2011 (Tigre-Argentina)
- Campeonato Paraense de Remo: 39
- Troféu Lauro Sodré - 1934
- É, até hoje, o mais significativo trofeu do remo paraense. O troféu foi disputado por 17 anos.
- A posse do taça ficaria com a agremiação que conquistasse o campeonato por três anos consecutivos. Com os títulos de 1931, 1933 e 1934 (Em 1932, o campeonato não foi realizado), o Clube do Remo ficou definitivamente com a bela estátua.
- A disputa pelo Troféu Lauro Sodré
Clube do Remo: 09 títulos (1917, 1918, 1921, 1923, 1926, 1929, 1931, 1933 e 1934) |
Tuna Luso Brasileira: 03 títulos (1920, 1922 e 1930) |
Recreativa: 03 títulos (1919, 1924 e 1925) |
Paysandu Sport Club: 02 títulos (1927 e 1928). |
[editar] Títulos no Futsal
- 1986 1993 2006 / 1995 1996 1997 2000 2002 / 1989 1990 1993 1998 1999 2002 2003 / 1988 1992 1993 1994 1995 1996 1998 1994 2002 / 1988 1994 1995 1996 1997 1998 2000 / 1989 1994 1995 1996 1997 1998 2002 2003 / 1990 1992 1993 1994 1995 1996 2009 / 2005 2006 2008 / 2004 2005 2006 2007 2008 2009 / 2004 2005 2006 2008 2009 / 2005 2006 / 2005 2007 2008
- Conquistas por categoria
[editar] Elenco atual
Atualizado em 31 de maio de 2011.Legenda:
Goleiros | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Diego Amaral | ||
Léo Rodrigues | ||
Lino |
Defensores | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Paulo Sérgio | Z | |
Rafael Morisco | Z | |
Diego Barros | Z | |
Jorge Santos | Z | |
Da Silva | Z | |
Elsinho | LD | |
Gleison | LD | |
Rafael Granja | LD | |
Alex Ruan | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
San | V | |
Yan Rodrigo | V | |
Luís André | V | |
Moisés | V | |
Ramon | V | |
Betinho | V | |
Léo Franco | M | |
Fininho | M | |
Ratinho | M | |
Jhonnatan | M | |
Tardelly | M | |
Reis | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Finazzi | ||
Wellington Silva | ||
Ró | ||
Adriano Pardal | ||
Thiago Marabá | ||
Zé Inácio | ||
Jaílton Paraíba |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Sinomar Naves | T |
[editar] Comissão técnica
- Atual
[editar] Tranferências em 2011
: Jogadores emprestados: Jogadores que voltam de empréstimo
: Jogadores que saíram após o fim do contrato
[editar] Diretoria
[18]- Presidente: Sérgio Cabeça
- Vice-presidente: Paulo Mota
- Vice-presidências do Remo
- Patrimônio - Josias Campos
- Finanças - Izan Magalhães
- Social - Maria Jovelina Ferreira
- Esportes de Salão - Max Tavares Fernandes
- Desportos Náuticos - Hermes Tupinambás
- Desportos Aquáticos - José Reis
- Futebol Profissional- Raphael Levy
- Futebol de Base - Ulisses de Oliveira
- Estádio - Bruno Silva
- Jurídico - Ronaldo Passarinho
- Médico - Carlos Alberto Vaz
- Comercial e Marketing - César Castilho
[editar] Presidentes
- Ver artigo principal: Anexo:Lista de presidentes do Clube do Remo[19]
[editar] Patrimônio
Ao longo de sua existência, o Clube do Remo construiu um patrimônio imobiliário digno do seu tamanho e que hoje é utilizado para desenvolver atividades relacionadas ao dia-dia do clube assim como de seus sócios e atletas.Tudo isso possibilita praticar as atividades esportivas tanto amadoras quanto profissionais em seu próprio espaço, como por exemplo, a natação no parque aquático, o vôlei, o basquete e o futsal no Ginásio Serra Freire e assim por diante. A estes se juntam ainda o Estádio de Futebol Evandro Almeida, popularmente conhecido como Baenão, a Sede Náutica que da fundo para a Baía do Guajará, local de treinamentos dos atletas de Remo e é claro a sede social onde funciona as atividades administrativas do Clube.
Tem ainda o que muitos considerariam como o maior e mais bonito patrimônio do Clube, a torcida, também conhecida como Fenômeno Azul. As dimensões são inimagináveis, não se sabe ao certo a quantidade mais entre tantas pesquisas já realizadas sempre foi apontada como a maior do estado, estando ainda entre as maiores do Brasil. Fato que comprova isso foi à média alcançada durante a disputa do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série C onde a torcida atingiu a maior média de público entre todos os outros módulos do campeonato.
[editar] Sede Náutica
Em 1905, os integrantes do Grupo do Remo alugaram, da Intendência Municipal, o terreno e o prédio localizados na Tv. Siqueira Mendes[20]. No dia 1º de outubro foi inaugurada a sede náutica do clube, que permaneceu até o ano de 1908, quando os azulinos não conseguiram a renovação do contrato de aluguel da sede junto à Intêdencia Municipal, devido a uma crise em que a agremiação se encontrava, o que ocasionou a extinção do Grupo do Remo[21]. Em 1911, o Cordão dos Onze conseguiu novamente alugar a sede, fazendo parte da reorganização do clube[22].Em 7 de março de 1923, o Clube do Remo finalmente adquiriu o prédio e o terreno onde estavam funcionando a sede e a garagem náutica. Após algumas reformas a nova sede azulina foi inaugurada no dia 12 de abril de 1925[3]. Durante muito tempo, essa também serviu como sede social do clube, assim como serviu de garagem de barcos de regata, ainda hoje existente no térreo do prédio. Trata-se de um imóvel com 9,70 metros de frente por 68,70 metros de comprimento, tendo três níveis de piso, sendo o primeiro com uma área igual a 580 m², o segundo com 496 m² e o terceiro com 60 m². Ao fundo da sede passa a Baía do Guajará, local de treinamento dos atletas do clube.
A sede comporta em sua estrutura uma mini-academia, com aparelhos básicos de musculação para os atletas e garagem para os barcos do Clube. Um processo de modernização vem acontecendo por lá, já que a diretoria pretende realizar um intercâmbio com equipes nacionais.
Atualmente o clube conta com todos os barcos considerados olímpicos: Skiff - 1X, Double Scull - 2X, Dois sem timoneiro - 2-, Dois com timoneiro - 2+, Quadriscull - 4X, Quatro sem timoneiro - 4-, Quatro com timoneiro - 4+, Oito - 8+, Yolle 4 e Yolle 8. Em média são gastos R$3.500 na manutenção dos barcos. Este recurso chega através de patrocínio e ajuda de alguns abnegados[23].
[editar] Parque Aquático
O parque aquático azulino funciona dentro da sede social do clube, localizada na Av. Nazaré. Foi inaugurado em 01 de fevereiro de 1959, pela Comissão de Construção, custando cerca de CR$3 milhões. No total são três piscinas, sendo duas com dimensões semi-olímpicas e uma destinada a natação infantil. Por lá são realizadas três modalidades esportivas, a natação, hidroginástica e o nado sincronizado. No espaço funciona ainda o departamento administrativo de natação, uma casa de bombas para o tratamento da água utilizada nas piscinas, academia e vestiários.[24][editar] Ginásio
O ginásio do Remo está em anexo à sede social do clube, no entanto, faz frente para a Av. Braz de Aguiar. Denominado de Serra Freire em homenagem a um remista histórico, com larga folha de serviços prestados ao clube, hoje o ginásio é palco para o desenvolvimento do esporte amador do Remo.Apresenta uma quadra poliesportiva e capacidade para duas mil pessoas. Foi inaugurado em 31 de julho de 1963[3], sendo na época um marco para a engenharia paraense. A arquibancada do ginásio até hoje preserva as características inaugurais, sendo ela toda em madeira da região.
O ginásio comporta ainda vestiários, salas administrativas e um prédio comercial com dois pavimentos. A obra leva a assinatura do engenheiro Evandro Bonna. Em 2010, passa por reformas devido a precariedades na estrutura do ginásio.
[editar] Sede Social
O Clube do Remo apresenta como sua sede social um belíssimo imóvel de 3.275m², localizado na Av. Nazaré, centro de Belém. Denominada de "Palácio Azul", lá é oferecida aos sócios e torcedores, uma imensa estrutura que permite a prática de várias atividades esportivas assim como recreativas. A sede social do Clube do Remo foi construída onde antes era o prédio do Sport Club do Pará. O imóvel foi adquirido em 11 de agosto de 1938 em um leilão e custou 150 contos de reis, na administração do Dr. Adriano Guimarães. Passou por ereformas no ano de 1942. Em 1955 o prédio foi totalmente reconstruído pelo engenheiro Arthur Carepa e seu amigo e auxiliar José Heimar Lacerda, sendo entregue em 1959[3].A sede apresenta dois andares: no térreo funcionam as atividades administrativas do clube, empresas terceirizadas e o Senadinho Everaldo Martins, fundado em março de 1983, local destinado aos encontros de abnegados, conselheiros, diretores e companheiros. No pavimento superior, o Salão Social, utilizado para solenidades e festas[3]. Na entrada da sede ficam expostos os inúmeros troféus já conquistados pelo Remo nas mais variadas modalidades esportivas. O local oferece ainda restaurante, salão de jogos, bar, lanchonete e o salão Antônio Tavernard, onde ficam os grandes armários que guardam um dos maiores tesouros do Remo: seus troféus.
Como anexo se apresenta o Ginásio Serra Freire, onde são realizadas as atividades de futsal, vôlei e basquete pelos atletas do clube e o parque aquático onde acontece os treinamentos dos atletas da natação e do nado sincronizado. O acesso para a sede social, assim como para o parque aquático acontece sempre pela Av. Nazaré, para o ginásio em dias de competições a entrada acontece pela Av. Braz de Aguiar.
[editar] Estádio
- Ver artigo principal: Estádio Evandro Almeida
Só em 1917, mais precisamente no dia 15 de agosto o Remo inaugurou seu estádio de futebol. Medindo 110m de comprimento por 70m de largura e tendo ao seu redor uma arquibancada com capacidade para 2.500 pessoas. Existia ainda um pavilhão superior de 12m de comprimento por 6m de largura para associados e familiares. Com o desenvolvimento do esporte as acomodações já não suportavam grandes públicos em dia de jogo. Até que em 26 de maio de 1935 o Remo reestruturou o seu estádio com arquibancadas bem maiores oferecendo uma boa acomodação para os torcedores. Em 1940 o estádio recebeu 8 torres, cada uma com 4 refletores. A partir daí o Remo poderia mandar seus jogos à noite. O nome oficial do estádio é Evandro Almeida, em homenagem ao grande atleta que depois virou dirigente do clube e faleceu no dia 21 de maio de 1964.
O que se vê hoje é resultado de 3 anos de obras que foram concluídas em 1962. Foi ai que o estádio Evandro Almeida ganhou a forma que hoje se apresenta, sendo o primeiro no estado a ter vestiário com túneis para duas equipes e mais o dos árbitros. A inauguração do novo Baenão aconteceu diante da equipe do Ceará Sporting, 1x1 foi o resultado final.
- Alguns amistosos marcantes, realizados no Estádio.
| Clube do Remo 4 x 9 Santos de Pelé.
|
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| Clube do Remo 1 x 1 Benfica de Eusébio.
|
|
| Clube do Remo 2 x 0 Millonarios.
|
|
| Clube do Remo 4 x 1 Boavista F. C.
|
|
| Clube do Remo 0 x 1 C. A. Peñarol
|
|
[editar] Remo Store
Em 2009 o Clube do Remo fechou parceria com a empresa Gol Store. A Remo Store foi inaugurada dia 26 de Maio de 2009, e fica localizada dentro da sede social do clube, Avenida Nazaré, 962 no Bairro de Nazaré. Hoje, a Remo Store conta com mais de 100 produtos licenciados [25].[editar] Torcida
Um time que consegue galvanizar todos os segmentos sociais: povão, classe média e elite, incluindo os emergentes. O Leão Azul é o clube da Maioria do povo paraense. E, por isso mesmo, a eterna denominação de Mais Querido - que ficou gravada no imaginário popular - reflete uma das realidades do nosso futebol, basicamente dividido entre duas bandeiras. A azul-marinho, porém, tem a preferência da maioria dos paraenses.Fenômeno Azul - Uma mostra dessa paixão aconteceu em 2005, quando o Clube do Remo disputava a Série C nacional obteve a excelente média de 30 869 torcedores por jogo, superando equipes como Corinthians, Fortaleza e Flamengo, havendo jogos em que mais de 40 mil pessoas estavam presentes no Mangueirão. O apelido de Fenômeno Azul foi dado pelo repórter da Rádio Clube do Pará, Paulo Caxiado que faz a cobertura do dia-a-dia do Remo.[26]
No jogo contra a equipe do Nacional no dia 16 de outubro de 2005, mais de 45.000 pessoas compareceram para assistir ao jogo. Tamanha grandiosidade supreendeu até o técnico do time adversário, o ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol Luís Carlos Winck que fez uma declaração emocionada sobre o Fenômeno Azul:
Remo tem a maior torcida do Norte e a 16ª do Brasil - Com 1,3 milhões de torcedores, o Remo é o clube que tem a maior torcida do Pará e do Norte e a 16ª maior torcida do Brasil, segundo revela pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), por encomenda do jornal "Lance!", do Rio de Janeiro, cabendo aos bicolores o 17º lugar, com 1,1 milhão em todo o País. Realizada em 2004, essa foi a mais abrangente pesquisa do gênero já feita no Brasil. Estendendo-se por todas as regiões do País, nela foram ouvidas 7.207 pessoas a partir dos 10 anos de idade.[27]
"É inacreditável. Isso aqui nem parece a Terceira Divisão. Parece público de Copa do Mundo!"
Supremacia - A polarização divide os belenenses, contrapondo 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, segundo revela pesquisa do Instituto Acertar. Nem as recentes conquistas do seu adversário histórico e o rebaixamento do clube para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro foram capazes de minar a condição do Remo como um dos clubes de maior torcida de Belém. Uma pesquisa do Instituto Acertar, de Belém, divulgada por "O Liberal", jornal de maior circulação do Norte , aponta que os torcedores da capital paraense estão divididos na esteira da polarização entre o Remo e o Paysandu, que contrapõe 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, o que estatisticamente significa um empate técnico, considerando a margem de erro. A pesquisa ouviu 420 pessoas, em uma mostra representativa da população de Belém, estratificada por cotas de sexo e idade.[28]
Remo tem a maior torcida do Norte entre os jovens - Na pesquisa feita pelo IBOPE encomendada pelo diário "Lance" feita em 2010, mostra, além dos números totais, a preferência entre os torcedores mais velhos (com mais de 50 anos) e os mais jovens (entre 10 e 15 anos). Entre os times do Pará, o Remo é o único que aparece na pesquisa, na classificação por faixa etária: entre os torcedores mais jovens, o time azulino é o 18º colocado, com 1,1% dos pesquisados. Estes dados comprovam o crescimento da torcida, devido à faixa etária abordada - dos 10 aos 15 anos. O resultado coloca o Remo como dono de uma torcida que atualmente cresce mais do que, por exemplo, Fluminense (Rio de Janeiro), com 1,0%; Coritiba (Paraná), com 1,0%; e Botafogo (Rio de Janeiro), com 0,4%.[29]
[editar] Nação Azul
Nação Azul é o nome do projeto de "sócio-torcedor" do Clube do Remo. Criado em 2009 o projeto visa buscar uma maior proximidade entre o clube e o torcedor.[30][editar] Lista de torcidas
- Torcida Remista
- Pavilhão 6
- Piratas Azulinos
- Império Azul
- Trovão Azul
- Leões da Real
- A.R.T.U.T.A
- Remo Chopp
- Amigos Azulinos
- Ver-o-Remo
- Remulher (1º torcida feminina do Pará)
- Camisa 33 (Barra Brava)
[editar] Escola de samba
A Embaixadores Azulinos é formada por torcedores do Clube do Remo e participa do grupo de acesso do Carnaval de Belém.[editar] Rivalidade
[editar] Re-Pa
- Ver artigo principal: Re-Pa
- Jogos: 709
- Vitórias do Remo: 249
- Vitórias do Paysandu: 220
- Empates: 240
- Gols do Remo: 929
- Gols do Paysandu: 915
- Maior goleada do Remo: 7 x 2, em 5 de março de 1939.
- Maior goleada do Paysandu: 7 x 0 em 22 de julho de 1945.
[editar] O Re-Pa na História do Parazão
- Jogos: 317
- Vitórias do Remo: 113
- Vitórias do Paysandu: 94
- Empates: 110
- Gols do Remo: 380
- Gols do Paysandu: 377
[editar] Remo x Tuna Luso
Remo x Tuna é outro clássico da cidade de Belém. Remo e Tuna Luso confrontam-se desde 15 de novembro de 1931, com empate em 0 a 0 - Jogo amistoso.Ver estatísticas abaixo:
- Jogos: 454
- Vitórias do Remo: 204
- Vitórias da Tuna Luso: 128
- Empates: 122
- Gols do Remo: 709
- Gols da Tuna Luso: 560
- Maior goleada do Remo: 7 - 0 em 17 de maio de 1959
- Maior goleada da Tuna Luso: 6 - 1 em 20 de abril de 1941
(Último jogo considerado: Remo 5 x 2 Tuna Luso, 09 de maio de 2011, Campeonato Paraense de Futebol)
[editar] Fatos e feitos
- O Remo é o clube paraense mais bem posicionado no Ranking da CBF, aparecendo em 27º lugar com 855 pontos.
- Único heptacampeão paraense de futebol (1913/1914/1915/1916/1917/1918/1919).
- Em 1993, o Leão terminou o Campeonato Brasileiro na 7ª colocação. Essa foi a melhor campanha de um clube paraense no certame nacional[31].
- Em 1965, o Clube do Remo convidou o Santos de Pelé para uma partida amistosa no Estádio Evandro Almeida. O Rei entrou em campo com a camisa do Clube do Remo e um buquê de rosas para delírio da torcida azulina. O resultado do jogo foi um sonoro 9 a 4 para o Santos com 5 gols do Rei[32][33].
- Em 2005, na Série C, foi o clube com a melhor média de torcedores das três séries do Campeonato Brasileiro de Futebol, com 30.869 torcedores por jogo, superando grandes torcidas do Sul-sudeste como Corinthians e Flamengo.
- Em 1968 o Leão teve o privilégio de enfrentar o Benfica (Portugal) no Baenão. A equipe era uma das maiores expressões do futebol europeu e cujo time servia de base para a seleção de Portugal, que em 1966 terminou em terceiro lugar na Copa do Mundo disputada na Inglaterra. O placar foi 1 x 1, o leão marcou com Amoroso e o Benfica com Torres[34].
- A melhor campanha de um clube paraense na Copa do Brasil aconteceu em 1991, quando o Remo chegou à fase semifinal, tendo passado pelo Rio Branco (Acre), Vasco (Rio de Janeiro) e Vitória (Bahia), sendo eliminado pelo Criciúma (Santa Catarina), que viria a ser o campeão daquele ano[35].
- Recorde histórico de 33 partidas sem perder para o seu maior rival, o Paysandu Sport Club, durante os anos de 1993 a 1997 totalizando uma campanha de 21 vitórias e 12 empates com 49 gols a favor e 20 contra[36].
- Único clube do Norte que disputou Torneio Internacional na Europa (em 1995, Torneio de Toulon - Remo vice-campeão invicto)[37].
[editar] Pioneirismo
O Remo foi o primeiro clube paraense a:- Ter um estádio próprio: Estádio Evandro Almeida (15 de agosto de 1917). Apesar do Estádio Leônidas Castro ser mais antigo (na época chamado de Estádio da Firma Ferreira & Comandita), ele só foi adquirido por um clube de futebol em 1918, que neste caso é o Paysandu Sport Club.
- Ter um jogador convocado para a Seleção: Trata-se do lateral-direito Rosemiro, que foi convocado direto do Remo para a Seleção Brasileira.
- Importar jogadores: No dia 19 de janeiro de 1944 chegaram a Belém, por via aérea, os atletas Emanuel, Pelado, Pinhegas e Bendelack.[38]
- Participar da Primeira Divisão: Em 1972, o Clube do Remo, junto com o Nacional (AM) foram os primeiros clubes do Norte a disputar a Primeira Divisão do futebol brasileiro.[39]
- Ganhar no Maracanã: O Remo ganhou do Flamengo de Zico e Júnior pelo placar de 2 a 1 no dia 25 de outubro de 1975. O jogo era válido pela segunda fase do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão. Esta foi a primeira vitória de um time paraense no Estádio Mário Filho, o lendário Maracanã.[40][41]
- Bater recorde de público em todas as divisões: Em 2005, quando disputava a Série C, o Mais Querido foi recordista de público com média de 30 869 torcedores por jogo. Em segundo lugar ficou o Corinthians (São Paulo) com média de 27 319 e em terceiro, o Fortaleza (Ceará) com média de 23 731.
[editar] Partidas históricas
- Remo 0 x 0 Guarany (PA). 21 de julho de 1913. Campo da Praça Floriano Peixoto (Belém, Pará).
- Remo 4 x 1 Guarany (PA). 13 de maio de 1913. Campo da Praça Floriano Peixoto (Belém, Pará).
- Remo 3 x 1 Panther Clube. 2 de setembro de 1917. Estádio Evandro Almeida (Belém), Pará).
- Remo 4 x 9 Santos (SP). 29 de abril de 1965. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Remo 1 x 1 Benfica (POR). 08 de agosto de 1968. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Vitória 0 x 0 Remo. 09 de novembro de 1972. Estádio Fonte Nova (Salvador, Bahia).
- Remo 1 x 0 Internacional. 04 de maio de 1974. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Remo 2 x 1 Fluminense. 21 de novembro de 1975. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Flamengo 1 x 2 Remo. 25 de outubro de 1975. Maracanã (Rio de Janeiro, RJ).
- Remo 5 x 2 Paysandu. 7 de setembro de 1976. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Remo 4 x 0 Cruzeiro. 13 de novembro de 1977. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Remo 3 x 0 Palmeiras. 29 de janeiro de 1978. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).
- Vasco 1 x 1 Remo. 21 de março de 1991. Estádio de São Januário (Rio de Janeiro, RJ).
- Criciúma 2 x 0 Remo. 12 de maio de 1991. Estádio Heriberto Hülse (Criciúma, Santa Catarina)
- Cruzeiro 1 x 5 Remo. 13 de novembro de 1994. Estádio Mineirão (Belo Horizonte, Minas Gerais).
- Remo 3 x 1 Paysandu. 7 de maio de 1997. Estádio Mangueirão (Belém, Pará).
- Remo 4 x 1 Tocantinopólis (TO). 18 de novembro de 2005. Estádio Mangueirão (Belém, Pará).
- Novo Hamburgo 1 x 2 Remo. 20 de novembro de 2005. Estádio Santa Rosa (Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul).
[editar] Ídolos
Ao longo dos 105 anos do Remo, alguns jogadores, pela própria condição de craques e/ou por sua empatia com a apaixonada torcida azulina, foram por esta eternizados como ídolos.O Clube do Remo coleciona um vasto elenco de ídolos, aos quais a torcida azulina reverencia ou porque foi testemunha das qualidades que justificam o reconhecimento, ou porque a memória histórica justifica a homenagem.
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[editar] Maiores artilheiros
[editar] Grandes treinadores
[editar] Outros esportes[editar] VôleiAo mesmo tempo em que mantém sua tradição vencedora, o Remo trabalha para resgatar as modalidades que já tiveram dias melhores no clube. Depois de um hiato de cinco anos, seu vôlei feminino adulto voltou às quadras em 2005, o que é mais importante, desperta animadoras expectativas de repetir os resultados obtidos nas décadas de 1980 e 1990, quando estabeleceu uma hegemonia, nunca igualada, de 12 títulos estaduais consecutivos. Em 2010 a Seleção Paraense de Vôlei terminou em 3º lugar no Campeonato Brasileiro de Seleções Juvenil Feminino – 1º Divisão, detalhe: das 10 atletas que faziam parte da delegação, 8 são do Clube do Remo. Já no Voleibol masculino destaca-se o Heptacampeonato na categoria Adulta conquistado nos anos de 1954 a 1961.[editar] BasqueteNo idos de 1959 despontou uma das melhores equipes azulinas em todos os tempos. Craques iniciados nas divisões de base ascenderam ao primeiro time: Sérgio Paiva, Manolo, Carvalinho, Raulien, Edyr e Euclides Góes, Baziho, e Bené Cearense, foram mesclados à experiência de Horta, Maurício de Paula, Guilherme, Maia e Câmara e chegaram ao título inédito no Basquetebol paraense: HEPTACAMPEÃO! – 1959 / 1965.Somente na última conquista (1965) o técnico mudou: Roberto Bastos substituiu Farias Junior. Em 2002, o Clube do Remo se sagrou campeão da Copa Brasil Norte de Basquete, torneio que teve chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB). A final da competição foi disputada em Macapá (AP) contra a equipe da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, uma das maiores forças da região no esporte. A equipe amapaense ganhava o jogo 68 a 67, até que o jogador azulino Luis Pinho acertou uma cesta de 3 pontos, em uma bola arremessada do meio quadra, quando faltava 4 segundos para o fim da partida. A cesta garantiu a vitória e o título, o que o credenciou a participar da Supercopa dos Campeões, ficando injustamente em quinto lugar – poderia ser em terceiro caso tivesse passado pelo desconhecido Univila, do Espírito Santo. Além disso, em 1980, o Leão conquistou um torneio interestadual que contava ainda com as participações da grande equipe do Pinheiros-SP, Jary de Monte Dourado, Paysandu e Tuna Luso. [editar] NataçãoA natação do Clube do Remo despontou para o cenário esportivo no ano de 1969 quando 6 atletas foram convocados para disputar pela Seleção Brasileira o IV Jogos Desportivos Luso Brasileiro que viria ser realizado em Belém foram eles: Domingos Ferreira, Érika Maria Figueiredo, Maria das Mercês Nery, Carlos Duarte Reimão, Lourival Videira de Souza e Ocimar de Mesquita (in memoriam).Domingos Ferreira dos Santos, foi o primeiro nadador azulino a conquistar um título nacional pelo esporte aquático na cidade de Pelotas (RS), em 1969, ao vencer as provas de 100 e 400m nado livre. Ferreira também conquistou o 2º lugar nos 100m nado borboleta e no revezamento 4x100. Atualmente é treinador de natação do clube. De lá para cá o clube passou a figurar entre os primeiros lugares em importantes competições, o que deu ao Remo o Slogan de "Natação Campeã". Mesmo com o passar do tempo, o alto nível da natação se manteve graças ao trabalho de base com as categorias mirim e petiz, que no estado são quase que imbatíveis. Títulos e convocações vieram como forma de reconhecimento. Na galeria dos grandes nadadores azulinos se destacam 26 campeões brasileiros e 9 campeões sul-americanos. A natação azulina é coordenada pelo Denat (Departamento de Natação) inaugurado em 9 de agosto de 1992. Em 15 de agosto de 2010, o ambiente foi adaptado com galeria de troféus, secretária, gerência, coordenação técnica, sala de reunião e espaço médico. O Denat é responsável pela construção da Praça Periçá, inaugurada em 15 de agosto de 2009, em homenagem ao grande nadador azulino, falecido sete dias depois de ter participado de uma prova de mergulho na baía do Guajará, realizada em 16 de maio de 1921. [editar] RemoO remo sempre foi tradição no clube, não é a toa que a fundação foi graças ao esporte, que em 1905 era a paixão dos brasileiros. A conquista mais importante da regata azulina veio no ano de 1934. Com o título do troféu Lauro Sodré, (campeonato paraense), o Remo conseguiu a posse definitiva do valioso troféu que hoje ocupa lugar de destaque na galeria da sede social.
Na primeira base do trófeu em frente e no meio, há uma placa de prata em que se lê a seguinte inscrição: 1917 - Campeonato Oficial de Remo do Estado do Pará. Em seguida surgem medalhas de ouro e prata, que representam os vencedores a cada temporada. Logo após vem as placas, as duas primeiras de prata e a terceira de ouro, na base do troféu que expressam, pela ordem, as vitórias azuis: 6 de julho de 1931, guarnição Arcino da Ponte Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo e Taumaturgo Maués; 17 de setembro de 1933, guarnição Arcino da Ponte Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo e Taumaturgo Maués; 29 de julho de 1934, guarnição Arcino da Ponte Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués.
[editar] FutsalNo futebol de salão, hoje conhecido como futsal, o título estadual adulto de 1986 marcou a reorganização da modalidade no Remo e serviu de estímulo para o clube investir nas divisões de base. Em 2004, a equipe azulina Sub-20 terminou em 2º lugar na Taça Brasil de Clubes realizada em Fortaleza (Ceará), após perder para a equipe da Ulbra (Rio Grande do Sul). No mesmo embalo a equipe da categoria Sub-17 conquistou o Bronze em Belo Horizonte, no ano 2005, após ganhar por 7 x 4 da equipe do Minas Tênis Clube (Minas Gerais). O futsal azulino também foi responsável pela revelação do craque Giovanni que fazia parte da equipe mirim remista de 1984.[editar] Rankings[editar] Ranking da CBF
[editar] Ranking Placar
[editar] Publicações sobre o Clube do Remo[editar] Livros
[editar] Videos
Referências
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